Marcos Pacheco, profissional experiente e com muitas vitórias no currículo, é o novo técnico do Vôlei Renata para a temporada 2021/2022. Pacheco, de 54 anos, foi sete vezes vencedor da Superliga Masculina e chega para sua segunda passagem pelo projeto campineiro. Ele comandou a equipe de Campinas na temporada 2012/2013, com excelentes resultados.
O currículo de Marcos Pacheco é recheado e os números impressionam. São 12 finais de Superliga no currículo, cinco como treinador e sete como auxiliar-técnico, e sete títulos (quatro como auxiliar e três como técnico). Em sua primeira passagem pelo Taquaral, ele teve destaque, levando a equipe campineira à decisão do Campeonato Paulista em 2013, conquistando a medalha de prata, e à quarta melhor campanha na primeira fase da Superliga Masculina 12/13.
“O tempo passa rápido. Faz oito anos que saí de Florianópolis e vim para Campinas, onde eu e minha família fomos muito bem recebidos. Só tenho lembranças positivas da minha passagem e quando voltei como adversário sempre fui bem recebido. Foi uma época muito bacana, uma temporada especial, chegamos a uma final, brigamos para estar entre os melhores. Me sinto muito bem em voltar”, comenta o novo treinador, que ainda exaltou a estrutura do projeto campineiro.
“Certamente a estrutura evoluiu. Foram muitas conquistas nestes últimos oito anos, o grupo foi se ajustando, adequando, mas a essência que vou encontrar na minha volta é a mesma. Uma estrutura mais madura, mais experiente, uma equipe de trabalho, certamente, mais consistente para buscar os objetivos que todos desejam”, acrescenta.
Com a mentalidade vencedora que o carregou durante toda carreira, Pacheco projeta mais voos altos para o Vôlei Renata na próxima temporada.
“Campinas está inserido no grupo de elite do vôlei. É um projeto sólido, bem montado, com uma equipe de retaguarda consistente, que permite com que o corpo técnico possa se preocupar apenas com o vôlei. Nesses oito anos, o time foi campeão paulista, chegou a uma final de Superliga. Então é uma responsabilidade grande. Os objetivos são altos. A expectativa, sem dúvidas, é por resultados expressivos. Esse é o desafio: manter essa chama acesa, essa competência na busca por resultados”, diz o novo treinador campineiro.
Gaúcho de Gravataí, Pacheco atuou como ponteiro entre 1981 e 1992 até trocar as quadras pelo banco de reservas. Como auxiliar, passou por equipes tradicionais do vôlei como Frangosul/Ginástica, Ulbra, Unisul e Cimed, onde iniciou sua carreira de técnico em 2007 e conquistou a Superliga nas temporadas 07/08, 08/09 e 09/10.
Além do projeto campineiro, Pacheco também passou por Sesi-SP e Vôlei Ribeirão. No interior de São Paulo cravou de vez seu nome entre os maiores da história do vôlei. Com as conquistas da Superliga B e C, se tornou o único treinador a vencer as três divisões do maior torneio nacional.
“O Pacheco é um treinador extremamente vencedor e que compartilha os mesmos valores que achamos determinantes para a condução do projeto. Ele vem dar sequência ao trabalho que construímos aqui nos últimos onze anos. Por isso, o acerto aconteceu de forma natural, respeitando nosso planejamento e a forma que trabalhamos. Será uma temporada de novos desafios, mas de objetivos semelhantes aos que tivemos nos últimos anos. Estamos confiantes pelo trabalho que se inicia com a chegada dele”, opina o gestor do Vôlei Renata, Fernando Maroni.
Entre as tantas memórias adquiridas nos tempos de Campinas, Marcos Pacheco guardou para se tornar inesquecível: o contato com a torcida. “Essa última temporada foi diferente de tudo que vivemos por conta da situação da pandemia. Infelizmente, ainda passamos por isso, mas existe a expectativa de como seguir nessa nova temporada. Em Campinas sempre foi forte o apoio da torcida, da comunidade. Isso foi muito forte. Taquaral cheio, pulsante. Isso é inesquecível”, relembra o treinador.
Ao lado dos gestores do Vôlei Renata, Pacheco vai iniciar os trabalhos de forma remota. O primeiro objetivo é concluir o planejamento para a temporada 2021/2022. O treinador deve chegar a Campinas em meados de junho para comandar os primeiros treinamentos. Até lá uma coisa é certa, trabalho não vai faltar.
“O objetivo é de conquista, títulos, estar entre as principais posições em todas as competições que disputarmos. As coisas não acontecem por acaso. É trabalho, luta, para que isso aconteça. Temos que batalhar no dia-dia para conquistar isso e espero uma temporada maravilhosa nesse sentido”, encerra.
(Com informações da Assessoria do Vôlei Renata)