Apesar da situação dramática em que a equipe se encontra após inúmeros resultados negativos recentes, sendo o último deles a derrota por 2 a 1 de virada para o Paysandu, na noite da última segunda-feira (4), em pleno estádio Moisés Lucarelli, o presidente Marco Antônio Eberlin se mantém firme no discurso de que a Ponte Preta não será rebaixada para a Série C.
Na ausência de um treinador para dar explicações após mais uma derrota, a 10ª da Macaca em 16 rodadas no segundo turno da Série B, o mandatário máximo do clube alvinegro foi quem deu as caras para atender a imprensa na coletiva de praxe logo após a partida. Segundo Eberlin, o auxiliar técnico Nenê Santana não quis dar entrevista porque estava bastante abalado com o revés dentro de casa, mas o presidente garantiu a continuidade do interino no comando da equipe.
“A Ponte sempre tem comandante e não vai ser diferente agora. O Nenê está triste e chateado, não quer dar entrevista, mas ele tem colaborado e continua à frente do time. Estamos atrás de um treinador, temos um nome bem conduzido para o Campeonato Paulista, mas ao meu ver, quem pode tirar a Ponte dessa situação, e vai tirar, é quem está aqui. A Ponte não cai”, garante Eberlin, repetindo declarações recentes, mesmo com entrada do time alvinegro na zona de rebaixamento da Série B, faltando três rodadas para o término do campeonato e uma complicada sequência final de jogos.
Faltando três rodadas para o fim da Série B, a Ponte Preta abre a zona de rebaixamento da Série B, com 38 pontos, um a menos que o primeiro time fora do Z4.
Na entrevista coletiva concedida após a derrota para o Paysandu, Marco Antônio Eberlin comentou sobre as alterações feitas por Nenê Santana na volta do vestiário e questionou a decisão da arbitragem de expulsar o lateral-esquerdo argentino Gabriel Risso no início do segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1, o que comprometeu os planos da equipe.
“As substituições no intervalo [Mateus Silva, Luiz Felipe e Iago Dias] foram por contusão e depois tivemos a expulsão. Acredito que realmente o nosso jogador pegou o jogador do Paysandu, mas acho que poderia ter tomado o amarelo, então não vejo injustiça na expulsão”, opinou o presidente da Ponte Preta.
Eberlin também justificou a saída do meia Élvis com menos de 10 minutos do segundo tempo, logo após a expulsão do lateral-esquerdo argentino Gabriel Risso. “O Élvis vinha de três ou quatro dias de gripe forte, estava com 39 graus de febre e veio para o sacrifício. Com um a menos, o treinador preferiu tirar um jogador extremamente desgastado que pediria para sair a qualquer momento”, explicou Eberlin.
“A Ponte não está abandonada e vai buscar os resultados necessários. Está na nossa mão. Dependemos apenas de nós e vamos buscar os resultados”, garante Eberlin.
O próximo compromisso da Ponte Preta será contra o Vila Nova, oitavo colocado, que ainda sonha com o acesso à Série A, mas com chances bem remotas. Esse duelo acontece na próxima segunda-feira (11), em Goiânia, onde o Vila perdeu apenas um de 17 jogos como mandante na Série B.
Na penúltima rodada, a Macaca recebe o terceiro colocado Sport Recife, que precisará pontuar no Majestoso para não correr o risco de perder o acesso. A Ponte fecha a sua a participação na Série B contra o Avaí, provavelmente já sem pretensões, na Ressacada, em Florianópolis.