A Meta, empresa mãe do Facebook e Instagram, prepara-se para anunciar um pacote de demissões em massa, no que seria a primeira redução generalizada de pessoal da empresa nos 18 anos de história, noticiou o The Wall Street Journal.
“Espera-se que as dispensas afetem muitos milhares de empregados, e o anúncio dos cortes poderá vir já na quarta-feira”, noticia o jornal norte-americano, que cita fontes ligadas ao processo.
A Meta informou no final de setembro que tinha 87 mil empregados, e os responsáveis da empresa de Mark Zuckerberg já avisaram os trabalhadores para cancelarem as viagens não essenciais a partir desta semana.
O jornal recordou que o CEO (Chief Executive Officer) da empresa, Mark Zuckerberg, disse recentemente que “algumas equipes vão crescer significativamente, mas a maioria das outras forças de trabalho vão permanecer na mesma ou encolher durante o próximo ano”.
O Wall Street Journal noticiou em setembro que a Meta pretende reduzir os custos em pelo menos 10% nos próximos meses, em parte através de cortes de pessoal.
A Meta, tal como outros gigantes da tecnologia, fez uma onda de contratações durante a pandemia, acompanhando a tendência de crescimento do digital. Contratou mais de 27 mil trabalhadores em 2020 e 2021 e outros 15 mil nos primeiros nove meses deste ano, cerca de um quarto dos quais durante o trimestre mais recente, acrescentou o jornal.
Até agora, este ano, as ações da empresa com sede na Califórnia caíram cerca de 70% e estão atualmente a ser negociadas ao preço mais baixo desde 2016.
O conglomerado norte-americano de tecnologia e redes sociais tem sofrido com a deterioração das tendências macroeconômicas, mas os investidores também ficaram apreensivos com as despesas e ameaças ao negócio principal das redes sociais da empresa, precisa o jornal.
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