Morreu neste domingo (27) no Rio de Janeiro, aos 69 anos, o jornalista, escritor, tradutor e dramaturgo, Artur Xexéo, vítima de câncer. De acordo com informações Globo News – onde ele era comentarista de cultura – Xexéo descobriu há cerca de duas semanas um linfoma não hodgkin. Chegou a iniciar um tratamento, mas não resistiu.
Formado em Comunicação pela Faculdade Hélio Alonso depois de ter largado no terceiro ano o curso de Engenharia da PUC-RJ, Xexéo iniciou a carreira jornalística em meados de 1975, como estagiário da editoria de Geral no Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro.
Trabalhou nas revistas Veja São Paulo e Isto É (SP).Voltou ao JB em 1985, como subeditor de Cultura. Passou a editor da revista Domingo, depois do Caderno B, mais adiante, de Cidade. Chegou à Subsecretaria de Redação, acumulando a atividade com a função de colunista.
Manteve uma coluna no jornal O Globo (RJ), onde, por muito tempo, exerceu a função de editor do Segundo Caderno.
Escreveu, também, um blog no site do jornal – o Blog do Xexéo. Foi comentarista da rádio CBN (RJ) e do Estúdio i, do canal GloboNews (RJ). Em junho de 2021, descobriu um linfoma em estagio avançado. Xexéo teve quatro livros publicados – Janete Clair – A usineira dos sonhos (Relume Dumará, 1996); Liberdade de Expressão (Futura, 2003), com Carlos Heitor Cony e Heródoto Barbeiro; O torcedor acidental (Rocco, 2010) e Hebe: A Biografia (Best Seller, 2017)
No teatro, entre outras contribuições, traduziu o espetáculo musical “Xanadu”, dirigido por Miguel Falabella e escreveu “A Garota do Biquíni Vermelho”, dirigido por Marilia Pera. Há cerca de cinco anos, traduziu o espetáculo “Love Story, o musical”, dirigido por Tadeu Aguiar e escreveu o musical “Cartola – o mundo é um moinho”.