Sete regiões de Campinas recebem neste sábado (6) o 10º mutirão municipal de 2024 contra o mosquito da dengue. A ação acontece quando o município está perto de confirmar a segunda pior epidemia da história. Na próxima segunda-feira (8), com a atualização do boletim de monitoramento, o total de casos deve superar a marca de 2014, quando houve 42.109 confirmações da doença. Na sexta-feira (5), o total estava em 41.098, com oito mortes. O recorde aconteceu em 2015, com 65.634 casos.
A ação deste sábado começa às 8h, nos seguintes bairros: Jardim Andorinha, Jardim Itatiaia, Jardim Carlos Lourenço, Jardim New York, Jardim Santa Eudóxia, Jardim São Fernando e Vila Orozimbo Maia.
Também neste sábado, nove centros de saúde (CSs) do município atenderão em horário ampliado para receber pacientes com sintomas de dengue. O objetivo é reforçar a assistência diante do contexto de epidemia e, ao mesmo tempo, reduzir a demanda por atendimentos na Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar.
Este é o terceiro fim de semana com esquema especial para assistência. As unidades que funcionam das 7h às 17h são: Aeroporto, Santa Lúcia, DIC I, Campo Belo, Aurélia, Florence, Valença, São Quirino e Vila Ipê.
Das 7h às 13h, as unidades receberão todos os casos, e das 13h às 17h o atendimento foi direcionado para pacientes com sintomas de dengue: febre, dor de cabeça, dor no corpo e dor nos olhos, vômito, dor nas articulações e manchas vermelhas no corpo (exantema).
Drones seguem no auxílio aos agentes
O mutirão deve reunir voluntários e agentes da Saúde, incluindo os trabalhadores da empresa terceirizada Impacto Controle de Pragas, que atuam nas visitas aos imóveis para orientação e eliminação de criadouros. Eles usam uniforme formado por camiseta branca, com logo da empresa, e calça na cor cinza.
A Administração repete a estratégia de usar drones para localizar grandes criadouros do Aedes aegypti, como piscinas e caixas d’água em imóveis identificados como desocupados ou em situação de abandono. Chaveiros podem ser acionados em medida respaldada em decisão judicial de 2020.