Nos últimos quatro meses, 13 mutirões contra a dengue foram realizados em Campinas, que resultaram em visitas a 53,8 mil casas de 85 bairros do município. Segundo a Secretaria de Saúde, as ações atingiram uma população estimada em 215 mil habitantes.
De 1º de janeiro até esta segunda-feira (29), Campinas teve 68.867 casos confirmados de dengue e 14 mortes – é o recorde de ocorrência na cidade, superando a marca de 2015 de 65,7 mil casos. A cidade declarou situação de emergência em 7 de março, e o alerta sobre a transmissão da doença vale para todas as regiões.
O mutirão mais recente para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, ocorreu sábado (27) e visitou 3,3 mil espaços em seis bairros: Jardim Aurélia, Jardim Pacaembu, Jardim do Vovô, Jardim Interlagos, Vila Proost de Souza e Jardim Magnólia. Do total de imóveis, metade foi trabalhada, enquanto a outra parte estava inacessível por estar fechada, desocupada ou por impedimento de moradores.
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Orientações sobre assistência
A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e também não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.
Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.