A Delegacia de Polícia Federal em Campinas em ação conjunta com a Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) do Deinter 2 (Departamento de Polícia Judiciária São Paulo Interior 2 – Campinas), deram cumprimento a quinze mandados de prisão no âmbito da Operação Vulnerare. A ação correu entre 16 de agoto e 21 de novembro deste ano para prender condenados pela Justiça por crimes de exploração sexual infantil.
A operação, em parceria inédita entre as instituições, iniciada no mês de agosto de 2023, teve como objetivo cumprir mandados de prisão em aberto, ou seja, de pessoas que já deveriam estar presas em razão de decisões judiciais condenatórias em com endereços residenciais constatados inicialmente na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, e região.
A ação conjunta buscou criminosos que estavam foragidos da Justiça e que cometeram delitos sexuais previstos nos artigos 213, 217 e 218, do Código Penal, e art. 241, do Estatuto da Criança e Adolescente, especialmente criminosos que cometeram estupro de vulneráveis.
Ao todo foram cumpridos 15 (quinze) mandados de prisão nas cidades de Campinas (3 mandados), Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Valinhos, além de Pedra Bela, Peruíbe, São Paulo (Capital), todas cidades do interior do estado de São Paulo, além das cidades de São Joaquim (SC), Boa Esperança (MG), Sinop (MT), Vitória da Conquista (BA) e Bandeirantes (PR) (veja tabela abaixo).
Além das prisões, o objetivo da operação também foi a obtenção de imagens de partes dos corpos dos presos que podem estar relacionados a outras cenas de abuso sexual infantil que continuam sob investigação, para possível identificação de seus autores e vítimas, considerando a necessidade de confronto com inúmeros arquivos digitais considerados ilícitos já constantes em banco de dados da Polícia Federal.
A Operação Vulnerare – que, em latim, significa ferir, machucar – está incluída nas ações estratégicas do Grupo de Repressão a Crimes contra os Direitos Humanos da Delegacia da Polícia Federal em Campinas.
Uma das principais atribuições é a investigação de crimes de compartilhamento e disponibilização de arquivos de abuso sexual infantil na internet, objetivando restringir a divulgação e a identificação de abusadores de menores e os responsáveis pela produção dos vídeos.
A parceria entre as instituições – PF e Polícia Civil – visou ampliar a capacidade de alcance e localização dos foragidos.