Para integrar a ação climática aos processos estratégicos de planejamento, gestão e serviços urbanos, a Prefeitura de Campinas lançou nesta terça-feira (9) o Plano Municipal de Ação Climática (PLAC) de Campinas. A confecção do plano envolve instituições públicas e privadas, sob coordenação da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
O documento deverá alinhar as prioridades sociais, ambientais e econômicas às ações voltadas à mitigação de emissões de gases de efeito estufa e aumento da resiliência da cidade. O objetivo é que o plano seja concluído até março de 2024.
Para o prefeito Dário Saadi, é impossível pensar num futuro para Campinas sem pensar na sustentabilidade e no meio ambiente.
“Nós já estamos enfrentando as mudanças climáticas e isso mostra que o PLAC é fundamental”, destacou Dário Saadi.
Segundo o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, um grupo de trabalho – cuja formação será publicada em Diário Oficial nos próximos dias – ficará responsável pela elaboração do PLAC, que partirá de um levantamento de todas as ações já feitas pela Administração com relação com a redução de emissões.
“A soma dos esforços dos diversos setores vai proporcionar o planejamento das futuras ações e adaptações. Existem mudanças em curso e precisamos planejar e pensar a cidade a partir delas”, destacou.
A apresentação do Plano foi feita pela diretora do Verde e do Desenvolvimento Sustentável, Ângela Guirao. De acordo com ela, o PLAC propiciará uma visão integrada e inclusiva da cidade alinhada às prioridades sociais, ambientais e econômicas, tripé do desenvolvimento sustentável.
A cerimônia teve a presença de Nathalie Badaoui, gerente sênior para Ação Climática Integrada no WRI, organização que atua com cidades sustentáveis e que será parceira do PLAC e já apoia a Prefeitura na área do clima, segurança viária e na requalificação do Centro. “Campinas é prioritária para nós entre as 236 cidades com as quais trabalhamos em 50 países. Temos feito muito esforço para trazer cada vez mais recursos para apoiar tecnicamente as ações da Prefeitura”, contou.
Diagnósticos
Quatro diagnósticos técnicos darão base ao documento:
1 – Análise do estado atual da ação climática integrada em Campinas;
2 – Atualização do inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa – GEE;
3 – Elaboração de cenários de reduções de emissões para que sejam zeradas até 2050;
4 – Análise de riscos climáticos e sua distribuição sóciogeográfica na cidade.