Sem conceder nenhuma entrevista na saída de campo após a derrota por 2 a 0 para o Vasco, no último domingo (29), no estádio São Januário, no Rio de Janeiro, os jogadores da Ponte Preta mantiveram a greve de silêncio na reapresentação do elenco na manhã desta terça-feira (31), no CT Jardim Eulina, em Campinas.
Embora tenha acertado os salários CLT referentes ao mês de julho, na última sexta-feira (27), o clube alvinegro deve três meses de direitos de imagem aos atletas cuja remuneração é dividida neste formato. Além disso, a Ponte também mantém dívida com alguns integrantes da comissão técnica. A situação motivou a suspensão do atendimento à imprensa.
Se as pendências financeiras não forem solucionadas ao longo desta semana, a tendência é que os jogadores da Ponte Preta sigam adotando a lei do silêncio e repitam a atitude de não falar com os repórteres na partida contra o Sampaio Corrêa, na noite da próxima sexta-feira (3), no Moisés Lucarelli.
Oportunidade e quase golaço
Surpresa e única mudança na escalação do técnico Gilson Kleina contra o Vasco, entrando no lugar de Vini Locatelli, o volante Marcos Júnior comentou sobre a terceira oportunidade ganha entre os titulares, a segunda nos últimos três jogos, em entrevista por meio da assessoria de imprensa da Ponte Preta.
“O professor enxergou meu momento e, como já estive na função de volante, acredito que me saí bem. Sigo sempre muito empenhado e dedicado nos treinos e nos jogos. Agradeço demais à Deus por me permitir fazer o que gosto”, afirmou Marcos Júnior
No entanto, Marcos Júnior lamentou oportunidade perdida no início do primeiro tempo, momentos antes do primeiro gol do Vasco. Aos 12′, o volante pontepretano recebeu belo lançamento de Rafael Santos, matou no peito e tocou consciente por cobertura, mas a bola passou à direita, tirando tinta da trave de Vanderlei. Apenas cinco minutos depois, Andrey não perdoou e marcou o gol que abriu o caminho da vitória vascaína. “Foi uma pena não ter conseguido aquele gol, mas o importante é estar bem preparado para buscar o meu espaço e ajudar a Ponte em seus objetivos”, completou Marcos Júnior.