As cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) vão se mobilizar para incentivar os pais e responsáveis a levarem as crianças para receber a vacina contra a Covid-19. Em nota, os prefeitos afirmam considerar que a medida é fundamental para dar maior segurança epidemiológica nas escolas com o início do ano letivo. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho da RMC realizada no final da tarde desta sexta-feira (28).
Outra medida anunciada foi a ampliação da fiscalização de grandes eventos realizados nos municípios, no sentido de coibir aglomerações. O objetivo é monitorar o cumprimento da regra que define a presença de apenas 50% da capacidade de público.
Outra informação relevante, informou o prefeito de Jaguariúna e presidente do Conselho, Gustavo Reis, foi a de que o Ministério da Saúde prorrogou por 30 dias o custeio de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), uma reivindicação dos prefeitos da RMC. “O governo do Estado não está medindo esforços para o combate a esse vírus, conjuntamente aos prefeitos da Região Metropolitana de Campinas”, disse ainda durante o encontro o diretor executivo da Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Odair Dias.
“Levar os filhos para vacinar contra a Covid-19 é protegê-los dessa doença tão imprevisível e, muitas vezes, bastante agressiva”, reforçou o prefeito de Campinas Dário Saadi.
Veja a íntegra da nota oficial do Conselho da RMC:
“Devido ao crescimento expressivo do número de casos de Covid-19, expansão proporcionada pela predominância e velocidade de transmissão da variante ômicron do coronavírus, e com a aproximação do início do ano letivo nos municípios, os prefeitos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), reunidos emergencialmente e de forma remota nesta sexta-feira (28/01), apelam aos pais e responsáveis para que efetivem a vacinação contra a Covid de seus filhos.
A imunização das crianças de 5 a 11 anos é fundamental para que tenhamos segurança epidemiológica dentro de nossas escolas e, com isso, possamos manter as aulas presenciais, sem prejuízo aos estudantes já bastante impactados com a suspensão das atividades ao longo da pandemia.
Cabe ressaltar que, segundo o Governo do Estado de São Paulo, 80% dos internados em UTIs são de pessoas não-vacinadas ou que não completaram o ciclo vacinal contra a Covid-19.
Os municípios da RMC também se comprometem a ampliar a fiscalização de grandes eventos para coibir aglomerações, exigindo o cumprimento dos protocolos de segurança sanitária.”