A Prefeitura de Campinas decidiu dar um ultimato e avalia romper o contrato com a empresa Especialy, que presta serviços de limpeza nas escolas municipais. As unidades escolares da rede municipal de Educação de Campinas sofrem impactos da paralisação de servidores terceirizados desde a semana passada. Os profissionais da limpeza cruzaram os braços no último dia 9, por atraso no pagamento dos salários e benefícios.
Parte dos trabalhadores teve as pendências resolvidas pela empresa Especialy, no final da semana passada. Mas um grupo ainda não recebeu o salário, que deveria ter sido pago no 5º dia útil, e nem o vale-transporte. Na semana passada, a prestadora foi notificada e autuada e foi aberto um processo para estabelecer o valor da multa que pode chegar a R$ 250 mil.
De acordo com balanço da Prefeitura, nesta segunda-feira (14), das 208 escolas e creches municipais, a paralisação alcança 61 unidades, sendo que 37 delas pararam totalmente e 24 parcialmente. Isto representa em torno de 30% do total de unidades municipais. Uma comissão de representantes dos trabalhadores e o sindicato foi recebida pela Secretaria de Educação nesta manhã.
A previsão é de retomada da normalidade nesta terça-feira, 15/2.
A Prefeitura reitera que os repasses estão em dia para a empresa – que teve os recursos bloqueados devido a uma ação judicial. O contrato com a Especialy foi firmado em outubro de 2021 e a empresa possui cerca de 700 funcionários. O repasse mensal da Prefeitura é de R$ 2,5 milhões.