Crianças e adolescentes de Sumaré terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre cinema neste mês de julho. E isso na prática. O projeto social Cine Ecologia abre espaço para a garotada produzir curtas-metragens com equipamentos e técnicas profissionais. A ação começou nesta segunda-feira (10º) e se estenderá até a próxima.
Os primeiros a terem acesso à sétima arte foram os grupos atendidos pela Associação Recanto Tia Cecília, no Jardim Salerno. As oficinas de cinema começaram na segunda-feira (10) e as aulas prosseguem até esta quarta (12). Cerca de 30 assistidos no local participam da ação.
Na próxima semana, entre os dias 19 e 21 de julho, será a vez do Instituto Bem Querer, no Parque Manoel de Vasconcelos, receber o projeto. Nesse espaço, também cerca de 30 jovens estarão envolvidos com as oficinas.
Mãos à obra
Realizada pelo Instituto Eco Ambiental e Social, com patrocínio do Covabra, a ação tem como objetivo oferecer aos adolescentes de comunidades carentes as ferramentas necessárias para a criação de curtas-metragens que abordem, de forma lúdica, temas como: sustentabilidade, preservação da água, consumo consciente, responsabilidade no trânsito, energia, reciclagem, mobilidade urbana e alimentação saudável.
Na primeira etapa, o projeto Cine Ecologia inclui a realização de três dias de oficinas. Divididos em grupos de no máximo cinco alunos, os adolescentes terão contato com os principais conceitos do mundo do cinema como: filmagem, enquadramento de cenas, noções de equipamentos de vídeos, edição, escolha de trilha, criação de personagens, roteiro e iluminação. Além disso, terão a oportunidade de mergulhar nos gêneros de filmes de ficção, documentários, entre outros.
Ainda nas oficinas, sob a supervisão e instrução dos oficineiros, os alunos farão a gravação de depoimentos e captura de imagens, sempre seguindo um roteiro escrito previamente. O último dia de oficina será dedicado à edição dos curtas, com a inserção de trilha e legendas. Ao final do projeto, todos os jovens receberão certificados.
“Acesso à cultura”
“Nossa meta é promover o acesso à cultura”, diz a presidente do Instituto Eco Ambiental e Social, Patrícia Henrique. “Acreditamos na arte como ferramenta de transformação social. Por isso, queremos proporcionar aos nossos adolescentes e jovens a oportunidade de se expressarem de forma artística. Esperamos que, dessa forma, eles também possam alcançar outras pessoas com importantes mensagens de conscientização e reflexão. Estamos certos de que este é um caminho para formar cidadãos conscientes para o futuro”, completa.
Apresentações
A segunda etapa do projeto inclui a realização de sessões de cinema em escolas públicas de Sumaré, com interações teatrais e workshops sobre o uso da água e de energia, reciclagem e segurança no trânsito. Também serão exibidos os curtas-metragens produzidos durante as oficinas.
Para acolher a ação cultural, será montada uma estrutura gigante de cinema inflável, com 15 metros de comprimento e quatro metros de altura, equipada com telão, projetor de áudio e vídeo, além de almofadas para acomodação do público. E não é só isso. Para deixar a programação ainda mais divertida, todos os presentes terão direito a pipoca.
Ao final de cada sessão, as crianças e adolescentes levarão para casa um livreto com explicações sobre os temas que foram abordados nos curtas-metragens. As datas e os locais das apresentações ainda serão definidos.