Titular absoluto do Guarani na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, o goleiro Tony afirma que recebeu ameaças de “alguns indivíduos” após a derrota do Bugre por 1 a 0 diante do CRB, no dia 4 de junho, e pediu para deixar a equipe campineira.
“Quero deixar claro que quando o assunto é violência, a gente não pode aceitar. Nunca fugi de nenhum desafio, mas nessa questão eu opto pela minha família e farei sempre isso. Aos torcedores que sempre me apoiaram ou criticaram de forma consciente, eu agradeço, mas não estou com cabeça para continuar depois disso”, afirmou o arqueiro por meio da sua assessoria de imprensa.
A partir de agora, o goleiro procura uma rescisão de contrato de forma amigável com a diretoria do Guarani, com o objetivo de seguir a carreira fora de Campinas.
Contratado pelo Guarani no início da atual temporada, Tony vestiu a camisa bugrina em 17 partidas. Ao todo, atuou em sete jogos no Paulistão, dois na Taça Independência e oito no Campeonato Brasileiro da Série B. Pelo fato de ter atuado já oito vezes pelo Alviverde no torneio nacional, o arqueiro não pode atuar mais atuar pelo clube, se quiser jogar a competição por outra equipe ainda neste ano.
Apesar disso, também existe a possibilidade do goleiro se transferir para time do Campeonato Brasileiro da Série A, da Série C da Série D, ou até para o futebol internacional. Revelado pelo Vila Nova, de Goiás, Tony já jogou em Portugal, em clubes de pouca tradição como o União Madeira, o Leixões e o CD Cova Piedade.
Diante da saída de Tony, Pegorari assumiu a titularidade do Guarani nas duas últimas rodadas da Série B e segue prestigiado como a opção técnica, afora liderada por Umberto Louzer. O Conselho de Administração (CA) do clube campineiro, junto ao treinador, definiu que vai reforçar a posição na janela de transferência que será aberta no início de julho.