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Torcedor relembra detalhes da construção e inauguração do Brinco

Foi no dia 31 de maio de 1953 que o Guarani comemorou sua nova casa

Eduardo Martins Por Eduardo Martins
5 de junho de 2021
em Esportes
Tempo de leitura: 4 mins
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Brinco de Ouro da Princesa, que abrigará o duelo entre Guarani e Ponte Preta neste sábado, às 20h30: de olho em eventuais confrontos Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC

Brinco de Ouro da Princesa, que abrigará o duelo entre Guarani e Ponte Preta neste sábado, às 20h30: de olho em eventuais confrontos Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC

O dia 31 de maio de 1953 está marcado na história do Guarani, já que nesta data foi inaugurado o Brinco de Ouro da Princesa, a casa bugrina que substituiu o Pastinho – primeiro estádio do Alviverde, localizado na Rua Barão Geraldo de Rezende, no bairro Guanabara, e demolido também em 1953. Criado na última quadra da Avenida Moraes Salles, Marcos Antônio de Souza Letro, na época com 10 anos, acompanhou de perto a construção do novo estádio, ao lado do avô Antônio de Souza Letro. Na semana do aniversário de 68 anos do Brinco de Ouro da Princesa, o torcedor relembra detalhes da época.

“Eu acompanhei a construção desde o desmatamento da área até a inauguração. Onde atualmente fica o estádio, existiam nascentes de água e espinheiros. Lembro que ia até lá com meu pai e meu avô para caçar frango d’água. Quando começaram as obras, eu e meu avô íamos diariamente acompanhar a construção, até quando chovia”, destaca o apaixonado torcedor.

Marcos Antônio de Souza Letro, na época com 10 anos, acompanhou de perto a construção do novo estádio. Foto: Arquivo Pessoal

“Também lembro muito bem como foi aproveitado o material destinado à construção do estádio. Os pregos eram retirados das tábuas de madeira e sempre eram reaproveitados. Lembro do pessoal da obra desentortando pregos para serem utilizados novamente. Existia economia em tudo”, garante o aposentado.

Após acompanhar os detalhes da construção do Brinco de Ouro da Princesa, Marcos fez questão de marcar presença na inauguração, quando o Guarani venceu por 3 a 1 um amistoso diante do Palmeiras. Nilo, Dido e Augusto balançaram as redes para o clube campineiro, enquanto Lima marcou o gol de honra do time da Capital.

“Eu estive lá e assisti ao jogo dentro do campo. Meu avô também assistia aos jogos de dentro do campo. Não tenho tantas lembranças, mas guardo a recordação de estar assistindo e depois saí um pouco para comer um sanduíche com meu primo. O estádio estava lotado e, inclusive, tinha muitos pontepretanos que eram vizinhos meus na Moraes Salles”, relembra o torcedor, que atualmente mora em Franca, interior de São Paulo.

Presidente vascaíno

Avô de Marcos, Antônio de Souza Letro foi o quarto presidente do Guarani, na temporada de 1914, e esteve ao lado do neto no início da história do Brinco de Ouro da Princesa. Apesar disso, o ex-mandatário alviverde, nascido no Rio de Janeiro, torcia para o Vasco e somente quando se mudou para Campinas começou a ter carinho pelo Bugre.

Antônio de Souza Letro, um presidente bugrino vascaíno. Foto: Arquivo Pessoal

“Meu avô era vascaíno roxo e o Guarani era o segundo time do coração dele. Ele veio para Campinas pequeno, minha mãe que era bugrina. Tenho lembranças de quando era criança, jogava Guarani e Vasco e ficava de olho no meu avô e na minha mãe ouvindo o jogo no rádio. Minha mãe ficava sentada em frente ao rádio com o terço na mão e ele sentado ao lado com o cachimbo. Os dois torcendo. Meu pai sempre falava que eles não brigavam e o melhor resultado era o empate. Nunca vi eles se olharem feio”, enfatiza.

História

Apesar de ser inaugurado apenas em 1953, a história do Brinco de Ouro da Princesa começou em 1947, quando a Federação Paulista de Futebol (FPF) profissionalizou o Campeonato do Interior. O Guarani, um dos primeiros a aderir à iniciativa, percebeu que seu velho estádio, o Pastinho, estava ultrapassado.

O relatório apresentado pela Comissão Pró-Reforma do Estádio, liderada pelo diretor Antônio Carlos Bastos, ao então presidente Emílio Porto, decidiu que o clube deveria buscar uma área maior para construir um novo estádio, ainda que mais distante do Centro da cidade. Uma nova reforma do velho “Pastinho” era inviável e as dimensões do terreno, então pouco mais de 19 mil m², não permitiam que ali se construísse um novo estádio.

Brinco de Ouro lotado na final da Série A2 do Campeonato Paulista de 2018. Foto: Letícia Martins/Guarani Press

Surgiu, no início de 1948, uma proposta irrecusável de uma imobiliária interessada em lotear a área do Guanabara, que em troca ofereceu 50,4 mil m² na chamada “Baixada do Proença”. Ainda executaria sua drenagem e terraplanagem, pagando 2 milhões de cruzeiros, em parcelas, para início das obras do novo estádio. O negócio foi fechado em 2 de abril, dia do aniversário do clube. Logo depois, o Guarani recebeu a doação de mais dois terrenos ao lado da área negociada, um de 19,405 mil m² e outro de 2,92 mil m².

Antônio Carlos Bastos passou a comandar a Comissão Pró Estádio, com total autonomia para obtenção e aplicação de recursos, enquanto a diretoria ficava com a responsabilidade de levar o time à 1ª Divisão do futebol bandeirante, já que a Federação Paulista instituiu, em 1948, a “Lei do Acesso”, que permitiria ao clube campeão do interior juntar-se, no ano seguinte, aos clubes profissionais de São Paulo e Santos na 1ª Divisão.

Em 11 de Julho de 1948, um domingo festivo, que terminaria com uma vitória no Dérbi diante da Ponte Preta, os arquitetos Ícaro de Castro Melo e Osvaldo Correia Gonçalves apresentaram a maquete do novo estádio. No dia seguinte, na redação do jornal Correio Popular, o jornalista João Caetano Monteiro Filho aguardava uma foto da maquete para completar uma pequena matéria.

Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC

Ao ver a forma circular e a beleza do novo estádio, lhe veio à mente a imagem de um brinco. E como Campinas era conhecida como a “Princesa D´Oeste”, criou no título um trocadilho que ficaria para a história: “Brinco de ouro para a “princesa”, publicado na página 6 da edição de 13 de julho. Foi o que bastou para que a população passasse a chamar o futuro estádio dessa maneira. Quando se decidiu pelo nome oficial, não houve dúvida: Brinco de Ouro da Princesa.

No campeonato de 1949 veio o tão aguardado acesso à 1ª Divisão de Profissionais. Mais do que nunca, era preciso construir o novo estádio. Além dos 2 milhões de cruzeiros pagos pela Imobiliária, outros 3,5 milhões foram arrecadados com a venda de Cadeiras Vitalícias, porém, era preciso muito mais.

Nesse cenário, bugrinos membros da Comissão de Obras, como João D´Agostino, Dr. Januário Pardo Mêo, Rubens Trefiglio, Luis Marcelino Guernelli, Vicente Canecchio Filho, Orlando Santucci e Raphael Radamés Pretti, comandaram dezenas de outros colaboradores em iniciativas como a Campanha do Cimento, Campanha do Tijolo, Campanha da Quermesse, Campanha da Boa Vontade, entre outras, conseguindo aos poucos os recursos necessários para construir o estádio sem dinheiro público. (Com informações do site oficial do Guarani Futebol Clube)

Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC
Tags: aniversárioBrinco de OuroCampinasconstruçãoestádioGuaraniHistóriaPastinhoPrincesatorcedor
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