A usina termelétrica Paulínia Verde, localizada em Paulínia, acaba de concluir seus testes para operação comercial, iniciados em maio de 2022. A unidade passa a gerar energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir de gás natural. O empreendimento é uma joint venture entre a Mercurio Partners, o Grupo Gera e a Orizon Valorização de Resíduos.
O Sistema Elétrico Brasileiro tem papel fundamental no Sistema Interligado Nacional (SIN), que conta com a participação de empresas de todo o Brasil, trabalhando de forma integrada. O modelo permite o intercâmbio de energia elétrica entre as diversas regiões brasileiras.
A matriz principal do modelo brasileiro é a hidroelétrica, gerada pela força das águas. Mas o sistema tem cada vez mais recorrido a formas renováveis. Dentre as principais fontes de energia utilizadas no Brasil, as renováveis têm grande destaque, representando 48,4% da matriz energética nacional. E a tendência é de que esse percentual aumente nos próximos anos.
As fontes de energia estão assim organizadas no País: hidrelétrica, eólica, solar, gás natural, biomassa, petróleo e derivados e nuclear.
A UTE Paulínia Verde foi um dos vencedores do leilão realizado pela Aneel em 2021. Com investimento total no valor de R$ 180 milhões, a usina é a primeira térmica do Leilão Emergencial (PCS 2021) a entrar em operação e irá injetar 15.7 MW de energia no Sistema Elétrico Brasileiro.
Segundo o diretor de operações da UTE Paulínia Verde, André Castro, “o empreendimento teve sua construção concluída em seis meses, tempo recorde para o setor. Além disso, a termelétrica irá contribuir para movimentar a economia em um dos centros de carga mais importantes do País, que é a região de Campinas, e continuará a serviço do sistema para gerar confiabilidade e despachabilidade próximo ao centro de cargas”.











