Os preços do metro quadrado dos novos imóveis de Campinas tiveram mínima variação em dezembro de 2021. É o que aponta balanço da Hiperdados, uma plataforma para incorporadoras e construtoras que conecta operações. Trata-se de uma proptech, usa inteligência artificial na análise dos dados, desde a prospecção do terreno até a conclusão do empreendimento imobiliário.
Os dados divulgados pela startup do ramo imobiliário todos os meses indicam os preços médios de unidades habitacionais em construção em 24 cidades brasileiras, incluindo Campinas.
No mês de dezembro, a cidade registrou o preço médio de R$ 7.472 por m² de todos os imóveis lançados para comercialização nos últimos 31 dias de 2021. A faixa de valores de metragem que mais predominou foi de até R$ 6 mil, responsável por 46,81% de todos os lançamentos.
Confira abaixo a porcentagem de imóveis separados por valores em Campinas:
♦ Imóveis residenciais em construção com valor até R$ 6 mil: 46,81%;
♦ Imóveis residenciais em construção com valor de R$ 6 mil até R$ 11 mil: 35,63%;
♦ Imóveis residenciais em construção com valor de R $11 mil até R$ 16 mil: 17,57%;
♦ Imóveis residenciais em construção com valor acima de R$ 16 mil: 0%.
Um “termômetro”
Os imóveis residenciais em construção levados em conta no Índice Hiperdados foram divididos em quatro frequências de acordo com seus valores por metro quadrado: até R$ 6mil, de R$ 6mil até R$ 11mil, de R$ 11mil até R$ 16mil e valor acima de R$ 16mil.
As informações encontradas no material são de incorporadoras imobiliárias, que compartilham os dados com a proptech.
O Índice Hiperdados referente ao mês de dezembro apontou o valor do metro quadrado dos lançamentos entre os dias 1° e 31 do último mês em cidades nos estados de São Paulo (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Guarulhos, Osasco, Barueri, Sorocaba, São José dos Campos, Campinas, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Paulo e Praia Grande), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Paraná (Curitiba e São José dos Pinhais), Santa Catarina (Florianópolis, Balneário Camboriú, Itapema e Itajaí) e Espírito Santo (Vila Velha).
Os dados permitem que incorporadoras tenham um “termômetro” de preços dos imóveis em construção nos municípios.