As vendas de imóveis apresentaram alta de 172,38% em Campinas e região no mês de março e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 64,76%, de acordo com estudo do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp). A publicação considerou o comparativo entre março e fevereiro de 2024, a partir de consulta a 33 imobiliárias.
“A Fundação Seade já vem registrando um crescimento industrial notável da região, maior até que o da Capital paulista. Essa vitalidade econômica se reflete em diversos segmentos, inclusive no mercado imobiliário”, comentou o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto.
As vendas de casa predominaram, com 57,10%, contra 42,9% de apartamentos. As casas também foram mais procuradas para locação: 64,3%, ante 35,7% de apartamentos.
A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 350 mil. A maioria era de casas de até 2 dormitórios, com área útil de até 100 m². Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 300 mil, com 2 dormitórios, e área útil de até 100 m². Pouco mais de 40% das propriedades vendidas em março estavam situadas na periferia, 19,8% nas regiões centrais e 39,7% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 53,4% foram financiadas pela Caixa, 15,5% por outros bancos, 10,3% diretamente pelos proprietários, 19% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 1,7% no período.
Locações em março
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 2.500,00, para imóveis de até 3 dormitórios com até 200 m² de área útil. A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 1.500,00 para imóveis de até 2 dormitórios com até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (43,8%), na região central (21,3%) e nos bairros mais nobres (34,8%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 25,6% não informaram a razão da mudança, 65,1% optaram por aluguéis mais baratos e 9,3% para aluguéis mais caros.
Foram consultadas imobiliárias nas cidades de Americana, Amparo, Artur Nogueira, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Itatiba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Nova Odessa, Santa Barbara D’oeste, Santo Antônio De Posse, Sumaré e Valinhos.