Consulta realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp) junto a 106 imobiliárias e corretores da região de Campinas indica o perfil de moradia em tempos de pandemia. Também mostra retração do mercado de compra e venda e a melhora no índice de locação.
Na comparação entre março e fevereiro deste ano, as vendas de casas e apartamentos na Região de Campinas sofreram queda de 25,16%, enquanto as locações aumentaram 47,43%.
O confinamento e o trabalho em home office podem ter influenciado na escolha por mais espaço. Os novos inquilinos da região deram preferência à locação de casas (71,92%) em vez de apartamentos (28,08%).
Os bairros da periferia e a região central foram os escolhidos dos inquilinos que procuraram casas e apartamentos para alugar na Região de Campinas em março. Eles ficaram, respectivamente, com 51,65% e 25,40% das preferências.
Mais da metade (64,47%) das casas e apartamentos alugados nesse período era de padrão médio. Os de padrão standard responderam por 27,64% das locações, seguidos pelos de padrão luxo, com 7,89%.
O mesmo desejo por mais espaço e privacidade em bairros mais afastados se refletiu nos números das vendas. Em março, o total de casas vendidas na Região de Campinas representou 58,18% dos imóveis e o de apartamentos, 41,82%.
Assim como os locatórios, os bairros da periferia conquistaram a preferência daqueles que adquiriram imóveis: 35,07%. Em segundo aparecem as áreas nobres, com 33,58%. A maioria dos imóveis adquiridos ficou na faixa de preço de até R$ 300 mil, com 60% do mercado.
O Crecisp recebeu respostas de imobiliárias e corretores das cidades de: Americana, Arthur Nogueira, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio da Posse, Sumaré, Valinhos, Vinhedo.