Com a rede de assistência de saúde praticamente lotada já há várias semanas, pacientes com Covid-19 moradores de Campinas começam a buscar alternativas em hospitais de cidades da região.
Dados divulgados nesta quinta-feira (17) pela Prefeitura de Valinhos, indicam que a cidade registra neste momento a internação de 11 pacientes residentes em Campinas – cidade que tinha hoje (17), a rede SUS Municipal com 98,15% e uma rede privada com 92,24% de ocupação.
Campinas conta com redes públicas praticamente lotadas e muita pressão na rede particular
Segundo os dados da Vigilância Epidemiológica, Valinhos segue com índices elevados em internações nos dois hospitais da cidade – Santa Casa e Galileo – nesta quinta-feira.
Dos 22 leitos de UTI Covid ocupados no Hospital Galileo, sete são de moradores de Valinhos, seis de Vinhedo, seis de Campinas, e um de cada de Pedreira, Limeira e Louveira.
Dos 25 leitos de enfermaria Covid ocupados, 12 são de Valinhos, seis de Vinhedo, cinco de Campinas, um de Louveira e outro de Itatiba.
Hoje, 118 pacientes estão internados nas duas instituições de Valinhos – oito a mais que o registrado ontem (16). Este alto número de internações foi registrado pela última vez na cidade no dia 15 de abril. Dos 118 internados, 62 pacientes estão em leitos de UTI´s (três a mais do que ontem) e 56 em leitos de Enfermaria (cinco a mais do que ontem).
As UTI´s dos dois hospitais da cidade seguem em 100% de ocupação e os leitos de enfermaria da Santa Casa também em 100%.
No SUS, tanto leitos de UTI como Enfermaria seguem em 100%. Além disso, 12 pacientes aguardam na UPA, a transferência para internação.
Restrições
Desde a última sexta-feira (11), a cidade de Valinhos passou a adotar medidas mais restritivas na tentativa de diminuir a circulação de pessoas e reduzir a disseminação do vírus. A prefeita Capitã Lucimara determinou, por exemplo, a redução de 40% para 25% na capacidade de atendimento presencial, além de proibir a venda de bebidas alcoólicas a partir das 20h. A Prefeitura também intensificou a fiscalização de festas clandestinas e aglomerações.
A prefeita sugeriu, inclusive, que essas e outras medidas possam ser adotadas em caráter regional, por conta da proximidade das cidades e o cenário metropolitano em que os municípios estão envolvidos.