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Home Hora Campinas - um ano

Futebol de botão resiste ao tempo e à pandemia em Campinas

Inventada pelo campineiro Geraldo Décourt há quase 100 anos, modalidade esportiva reúne apaixonados no Ginásio do Taquaral

Gustavo Magnusson Por Gustavo Magnusson
15 de fevereiro de 2022
em Hora Campinas - um ano
Tempo de leitura: 5 mins
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Futebol de botão resiste ao tempo e à pandemia em Campinas

O botonista Ricardo Nardy, durante encontro semanal na noite da última terça-feira (8), no Ginásio do Taquaral. Foto: Leandro Ferreira/Hora Campinas

Após quase dois anos de paralisação em razão das restrições impostas pela pandemia de Covid-19, as atividades de futebol de mesa, popularmente conhecido como futebol de botão, foram retomadas na Lagoa do Taquaral, em Campinas. Com apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, o retorno aconteceu no fim do ano passado.

Desde o dia 14 de dezembro, portanto há exatamente dois meses, praticantes voltaram a se reunir todas as terças-feiras, das 19h às 22h, para manter a tradição desta antiga modalidade esportiva que desperta paixão e nostalgia. Para quem se interessar, basta comparecer à sala de ginástica abaixo da arquibancada do Ginásio do Taquaral, com acesso pelo portão 7. A entrada é franca e o uso de máscara é obrigatório.

Pandemia afetou prática de futebol de mesa, mas adeptos estão voltando, agora em espaço no Ginásio do Taquaral. Foto: Leandro Ferreira/Hora Campinas

Ao todo, foram exatos 21 meses de inatividade a partir de março de 2020, quando a cidade de Campinas registrou o primeiro caso do novo coronavírus e adotou medidas sanitárias para conter o avanço da doença, entre elas a interrupção da prática de atividades esportivas em grupo.

“Todo o material ficou muito bem armazenado e intacto. Com a esperança renovada e a certeza de que dias melhores virão para todos, as portas estão abertas para quem quiser praticar o bom e velho futebol de mesa. Como se trata de um espaço público, não é cobrada nenhuma mensalidade ou taxa de adesão”, convida o botonista Ricardo Nardy, de 59 anos, organizador das atividades.

“O número de adeptos ainda está baixo, talvez ainda receosos com a pandemia, mas aos poucos estão voltando. Temos frequentadores federados por equipes da capital e do interior que disputam torneios oficiais com a regra 12 toques, mas outra parte do grupo gosta mais da brincadeira mesmo, curte mais a nostalgia e a parte lúdica, sem muita competitividade. Rever os amigos e passar algumas horas na distração é o que mais importa”, destaca Ricardo Nardy.

“Estamos provisoriamente no Ginásio do Taquaral, pois na verdade nossa sede é o Centro de Vivência dos Idosos. Tivemos que sair de lá porque o local foi utilizado pela Secretaria de Saúde como posto de vacinação de toda a região leste de Campinas, mas a previsão é que os torneios realizados aos sábados retornem agora no fim de fevereiro, já no CVI”, explica Nardy.

Mesmo com a concorrência da tecnologia, o futebol de botão conquista novos corações até hoje. Foto: Leandro Ferreira/Hora Campinas

Apesar da forte concorrência com jogos eletrônicos e outras opções tecnológicas, Ricardo Nardy revela que o futebol de botão vem conquistando novos corações até hoje. “Sempre chega gente nova e isso é muito bom para que a modalidade esportiva sobreviva aos tempos modernos. Muitos que começaram já não jogam mais, mas sempre existe renovação. O importante é manter a chama viva de um esporte que já foi febre nacional nas décadas de 60, 70 e 80, graças a um campineiro que criou o primeiro livro de regras e foi um incansável organizador de eventos”, destaca.

Instituído em 2001 pelo então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Dia do Botonista é comemorado nesta segunda-feira (14), em homenagem à data de nascimento do pintor e ator campineiro Geraldo Cardoso Décourt (1911-1998), considerado o inventor do futebol de botão. Ele escreveu o primeiro livro de regras em 1930, após começar a praticar utilizando botões de camisa e mesas feitas com celotex, material que inicialmente dava nome à modalidade.

O primeiro livro de regras, redigido em 1930 pelo campineiro Geraldo Décourt, considerado o pai do futebol de botão. Foto: Divulgação

A paixão de Ricardo Nardy pelo futebol de botão vem desde o começo da década de 70. “Jogo desde que tenho sete anos. A gente reunia os amigos e se divertia com o Estrelão, que era o nome da mesa produzida pela marca de brinquedos Estrela. A Revista Placar trazia símbolos para a gente recortar e colar no botão. Era uma época em que o Brasil tinha grandes craques e ídolos”, relembra o botonista.

Em 1990, Ricardo Nardy e um grupo de amigos deram o pontapé inicial ao Clube do Botão de Campinas, que já chegou a ser afiliado à Federação Paulista de Futebol de Mesa (FPFM). “Os jogos eram realizados em minha casa, mas o número de participantes cresceu e fomos obrigados a procurar um local maior. Nos transferimos em 2006 para uma associação musical no bairro Vila Nova, onde ficamos até o fim de 2016. Em 2017, com apoio da Secretaria de Esportes e Lazer, mudamos novamente, desta vez para a Lagoa do Taquaral. Nosso grupo já foi federado por alguns anos, participando de torneios por equipes e individuais, mas fomos obrigados a parar devido aos altos custos para manter uma equipe federada”, conta Nardy.

Em 1962, houve a criação da Federação Paulista de Futebol de Mesa (FPFM). Em 1988, o Conselho Nacional de Desportos (CND) reconheceu a modalidade como esporte. Em 1992, surgiu a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa (CBFM).


Ponte Preta

Atualmente, existem 18 equipes ativas filiadas à Federação Paulista de Futebol de Mesa, entre elas a Ponte Preta, que estreou na modalidade no ano passado. “Realizei o meu grande sonho de disputar um campeonato no Salão Nobre do Majestoso, representando o meu time do coração. Foi tanta emoção que fiquei olhando para as fotos e nem prestei muita atenção no jogo. Acabei em sexto lugar, mas da próxima vez vou me concentrar melhor para trazer um caneco para a Ponte Preta”, garante o botonista campineiro Marcelo Matos “Aranha”, que é pontepretano apaixonado.

O campeonato em questão foi a Taça Interior Ton Armani, realizada no dia 6 dezembro de 2021, nas dependências do estádio Moisés Lucarelli, que terminou com outro botonista pontepretano, Cristiano Paffrath, como vice-campeão invicto – cinco vitórias e dois empates. Cristiano já ficou entre os melhores do Brasil no individual e já foi campeão brasileiro de clubes.

“Foram 10 botonistas disputando o título, representando equipes como Noroeste, Botucatuense, Barra Bonita, São Paulo e Corinthians. O Cristiano ficou com o segundo lugar e o campeão foi o Noroeste, representado por Leo Armani, filho do homenageado com o nome da competição, Ton Armani, que infelizmente foi uma das vítimas da Covid, com apenas 45 anos”, explica Marcelo “Aranha”, dono de uma história de mais de 40 anos com o futebol de botão.

Os botonistas pontepretanos Marcelo Matos “Aranha” e Cristiano Paffrath, durante torneio no Salão Nobre do Majestoso, em dezembro do ano passado. Foto: Divulgação/Ponte Press

“Eu já fui campeão sul-americano e mundial com a Seleção Brasileira, sendo o único representante do interior de São Paulo”, orgulha-se Marcelo, que agora tenta conquistar troféus com a camisa da Ponte Preta. “É uma honra e um sonho que está sendo realizado. Neste ano, além dos campeonatos paulista e brasileiro, também pretendo disputar o Mundial pela Ponte Preta. Vamos tentar representar bem a nossa velha Macaca querida nas mesas do estado, do Brasil e do mundo”, espera Marcelo Matos.

“Tudo começou como uma brincadeira de criança em 1975, quando eu jogava com os botões Gulliver no chão ladrilhado de casa. Iniciei oficialmente em 1985, mas só consegui o meu primeiro título brasileiro em 2015. Foram 30 anos de perseverança. É um esporte que você nunca pode deixar de acreditar e serve muito para essas questões de objetivo de vida. Tenho muitos irmãos no futebol de mesa. Esse esporte me trouxe muitas alegrias”, descreve Marcelo Matos “Aranha”, que já defendeu times da capital e do interior paulista. Atual campeão brasileiro de clubes na modalidade três toques, ele se destaca como atleta de defesa.

“Entre as várias possibilidades que temos dentro do futebol de mesa, a gente consegue fazer a grande mágica de colocar o Dicá e outros craques da Ponte Preta fazendo gol no Aranha Negra da União Soviética”, imagina Marcelo Matos.

Tags: botonistaCampinasesportefutebol de botãofutebol de mesaHistóriaHora CampinasMemória
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