Campinas conta com o trabalho de conhecidas instituições de assistência nas mais variadas áreas, voltadas a ofertar atendimento à população menos favorecida social e economicamente. No setor da saúde, uma delas é a Casa da Criança Paralítica de (CCP), que oferece há mais de sessenta anos tratamento de reabilitação gratuito para crianças e adolescentes com deficiência física e comprometimento neurológico.
A manutenção do trabalho da CCP depende muito das doações, iniciativas como campanhas, eventos pontuais, e bazares, e da dedicação de voluntários. Na CCP são pelo menos 40 voluntários permanentes – na diretoria, médicos, dentistas, enfermeiros e pessoal administrativo – e outros 250 que ajudam em eventos e campanhas. Um dos voluntários que atuam na entidade é o administrador de empresas Jonas Lobo da Silva, de 64 anos, que está na presidência da entidade desde fevereiro do ano passado.
“O trabalho que executo na Casa da Criança Paralítica, de Campinas, é extremamente gratificante e me sinto honrado em poder ajudar. A instituição preza pela dignidade humana e pela responsabilidade afetiva. Tem o cuidado pelo sentimento do outro, zelando pela transparência na relação”, ressalta Jonas.
O presidente da CCP nasceu em Iacanga, cidade próxima à Bauru, mas vive em Campinas desde os dois anos de idade. “Campinas para mim é uma metrópole que abraça todas as tendências, todos os pensamentos e manifestações culturais. É uma cidade linda, um dos berços da inteligência, que concentra universidades de prestígio nacional e internacional”, diz ele sobre a forma como vê a cidade, que completa 248 anos dia 14 de julho.
“Os projetos sociais de instituições de Campinas são os que buscam alternativas para oferecer aos seus cidadãos melhores condições de vida. Há inúmeras instituições que cuidam das várias deficiências e ações nesse sentido são lançadas quase que diariamente, além daquelas promovidas pelo Poder Público”, avalia Jonas sobre o posicionamento da cidade no cenário dos projetos sociais voltados aos que mais precisam.
Para o presidente do CPP, Campinas está na vanguarda e encabeça muitos projetos com ideias avançadas de todo espectro social. “Exerce papel de precursora em movimentos sociais, por meio de suas inúmeras instituições em ramos de atividades diferentes”, observa.
“A população mais carente é a que se beneficia diariamente dos resultados desses projetos sociais, com estudo, conhecimento, saúde, alimentação e prospecção de um futuro melhor. Esses são os objetivos das diversas instituições, muitas delas com dificuldades diárias. Mas que nunca desistem de suas missões”, ressalta Jonas.
Fundada em 1954, a Casa da Criança Paralítica (CCP) faz em média 47 mil atendimentos anuais nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, médica, odontologia, psicologia, nutrição, serviço social e pedagogia, além de orientação à família.
Atualmente, em sua sede no Parque Itália, são atendidos mais de 360 pacientes por mês, a maioria de baixa renda. Ao longo de 68 anos de atividades, mais de 18 mil pessoas já passaram pela instituição.
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