Medalhista de ouro no voleibol masculino nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, e nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, o ex-levantador Maurício Lima atingiu o topo do esporte duas vezes como campeão olímpico vestindo a camisa da Seleção Brasileira, feito repetido apenas pelo ex-ponteiro Giovane Gávio e o ex-líbero Serginho.
Nascido e criado em Campinas, Maurício atualmente mora na cidade e é embaixador do Vôlei Renata. O campineiro foi um dos maiores craques da história do vôlei brasileiro, disputando cinco edições consecutivas dos Jogos Olímpicos, entre 1988 a 2004.
Na primeira Olimpíada representando a Seleção Brasileira, em Seul, em 1988, Maurício tinha apenas 19 anos e fez parte do elenco que terminou a competição com o 4º lugar, perdendo a medalha de bronze para a Argentina em uma derrota por 3 sets a 2.
Quatro anos depois, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, Maurício tinha 23 anos, foi titular absoluto e um dos craques da Seleção que conquistou a primeira medalha de ouro do voleibol brasileiro na competição, revolucionando o esporte no nosso País ao lado de craques como Tande e Marcelo Negrão.
Essa equipe ficou marcada na memória de brasileiros que acompanhavam o vôlei de perto na época e é considerada por especialistas como uma das melhores da história da modalidade. O título completa 30 anos no dia 9 de agosto de 2022.
Na competição, o time à época comandado pelo técnico José Roberto Guimarães passou por cima dos adversários, inclusive derrotando os Estados Unidos na semifinal, por 3 sets a 1, e a Holanda na final, por 3 sets a 0, garantindo a medalha de ouro de forma invicta.
Em 1996, aos 27 anos, Maurício também esteve em quadra defendendo a Seleção Brasileira de vôlei nos Jogos Olímpicos de Atlanta, nos Estados Unidos. Considerado um dos favoritos, o time tratado como super estrelado no Brasil decepcionou e ficou apenas com a 5ª posição no torneio, com derrota por 3 sets a 2 frente a Iugoslávia, nas quartas de final.
Em 2000, nas Olimpíadas de Sidney, na Austrália, o levantador campineiro estava com 31 anos e participou da campanha que terminou com a 6ª posição, depois da derrota por 3 sets a 1 diante da Argentina, também nas quartas de final.
Experiente e consolidado como um dos maiores craques da história do voleibol brasileiro, Maurício disputou a sua 5ª edição de Jogos Olímpicos em 2004, já como reserva de Ricardinho, e conquistou sua segunda medalha de ouro, desta vez sob comando do técnico Bernardinho. Aquela geração tinha craques como Giba, Nalbert e Serginho.
O time brasileiro sofreu apenas uma derrota durante o torneio, diante dos Estados Unidos, quando já estava classificado para as quartas de final. Na semifinal, voltou a enfrentar os americanos e venceu por 3 sets a 0. Na final, o título foi conquistado com vitória por 3 sets a 1 frente à Itália.
Além das participações históricas em Jogos Olímpicos, Maurício Lima também foi tetracampeão da Liga Mundial em 1993, 2001, 2003 e 2004, além de campeão do Mundial de Vôlei em 2002 e heptacampeão sul-americano com a camisa da Seleção Brasileira. O campineiro foi eleito o melhor jogador do mundo em 1995.
Em clubes, Maurício foi sete vezes campeão brasileiro, tricampeão paulista e quatro vezes campeão sul-americano. Ao todo, colecionou 21 títulos pelas equipes que atuou. Em 2012, foi indicado para o Hall da Fama do Voleibol. O campineiro inspirou atletas do vôlei e segue como ídolo das novas gerações.
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