Titular absoluto do Guarani desde o confronto com o Brasil de Pelotas, no dia 6 de agosto, Andrigo está aproveitando as oportunidades que recebeu em meio a ausência do meia Régis, que sofreu lesão de grau 2 na panturrilha esquerda e foi desfalque nos seis últimos jogos. Com a proximidade do retorno do camisa 78, Andrigo comentou sobre seu momento dentro de campo e deixou a titularidade nas mãos do técnico Daniel Paulista.
“São fases. No Paulistão, também era outro time e era outra fase que cada um vivia. Era outro treinador até. Então as coisas vão mudando. A gente tem que estar sempre se adaptando e nunca sabemos quando vamos machucar ou não. O importante é estarmos dispostos a trabalhar, porque jogar quem vai escolher vai ser o treinador, não cabe a mim”, destacou o jogador.
“O que está ao meu alcance é dar o máximo como eu venho fazendo, me dedicando ao máximo e contribuindo, seja com gol e ou assistência. O resto eu creio que naturalmente vai vir”, afirmou Andrigo
“A gente sempre procura dar o nosso máximo. Eu tive aquela lesãozinha que era chata, demorou para recuperar. Aí tive que brigar pelo meu espaço depois, entrando no segundo tempo, até voltar a ser titular. E é normal, quando o jogador tem sequência, ir melhorando o desempenho. Foi isso que aconteceu comigo. Mesmo entrando no segundo tempo, eu estava contribuindo com assistências, pude fazer o gol novamente, contra o Botafogo, e estou cada vez mais procurando evoluir constantemente, treinando sempre forte para cada vez estar melhor, porque quem é ambicioso quer sempre melhorar”, completou.
Aos 26 anos, Andrigo tem experiência no futebol, disputou a última Série B do Campeonato Brasileiro pelo CSA e bateu na trave para conquistar o acesso, terminando a competição na quinta colocação. No Guarani desde o início da temporada, o meia quer chegar à primeira divisão e deu a receita ideal para alcançar o objetivo.
“Posso falar do que a nossa equipe pode fazer para continuar brigando pelo acesso e estar ali no G4 lá no final. É transferir, que nem eu falei, o que a gente vem se cobrando e o que a gente vem falando. É aprender com os erros rapidamente para não cometer os mesmos erros e, assim, estar evoluindo”, ressaltou o jogador.
“É transferir o que a gente treina e o que o professor Daniel e o estafe colocam ali para gente em cima de cada jogo. Então é ter disciplina de fazer essas coisas, juntando com atitude, porque não adianta nada também só treinar e treinar e não pôr em prática. Todas as vezes que a gente fez isso, é como se fosse uma receita que a gente tem das coisas boas que aconteceram com a gente e das coisas ruins. É pegar isso daí, os exemplos bons e ruins, e transformar em atitude. A gente sabe o caminho e estamos traçando esse caminho”, garantiu o atleta.
Na sétima posição na tabela de classificação da Série B, o Guarani volta a campo no próximo sábado (4), quando tem confronto direto por uma vaga no G4, diante do Náutico, às 17h15, no estádio dos Aflitos, em Recife, pela 22ª rodada da competição.