O ex-goleiro pontepretano Aranha, de 40 anos, enfrentou dias difíceis, mas superou mais um obstáculo em sua vida. Acometido pela Covid-19, o atleta aposentado estava internado desde o último dia 5 no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, Minas Gerais, sua terra natal, e recebeu alta médica nesta terça-feira (15).
Durante o período em que ficou hospitalizado, Aranha chegou a ser movido para a UTI e só foi transferido para o quarto na última segunda-feira (14). Transmissora do vírus, a esposa do ex-jogador, Juliana Aquino, também precisou ser internada por complicações da Covid-19, mas já havia tido alta.
“Agradeço a todos que oraram e torceram por mim. Acabei de chegar em casa, conto com a compreensão e respeito de todos para o meu momento de isolamento e recuperação. Agradeço a toda equipe médica do Hospital Samuel Libânio que cuidou de mim. Deus abençoe a todos”, disse Aranha, em comunicado divulgado em seu perfil oficial nas redes sociais, na tarde desta terça (15).
Revelado pela Ponte Preta, Aranha foi vice-campeão paulista pelo clube em duas oportunidades, em 2008 e 2017. O arqueiro também defendeu as cores de outros clubes importantes do futebol brasileiro como Atlético-MG, Santos e Palmeiras, além de Joinville e Avaí, onde pendurou as chuteiras, em 2018.
Vestindo a camisa do Santos, Aranha viveu o maior momento de sua carreira, conquistando a Copa Libertadores de 2011, mas também viveu a página mais triste de sua trajetória, ao ser vítima de racismo de uma torcedora do Grêmio, durante duelo na Copa do Brasil, em 2014, em Porto Alegre. O episódio mobilizou o país e causou a eliminação da equipe gaúcha. Um ano depois, Aranha se sagrou campeão da própria Copa do Brasil pelo Palmeiras.