Doja Cat, cantora norte-americana, foi mais uma das esperadas vítimas do Big Tobacco.
Big Tobacco que anda de mãos dadas com o Big Alcohol, Big Marijuana… – e recentemente a família aumentou com o lobby do Big Cassino.
O Big Cassino, talvez o irmão menos conhecido desse clã devorador da saúde física e mental das vítimas da desinformação, espera com avidez pelos corredores do Congresso Nacional a legalização dos espaços dos jogos de azar no país – com seus respectivos “fumódromos”. Roleta viciante e cancerígena!
Pior ainda se vier a legalização dos bingos, cassinos, “resorts-cassinos”, “navios-cassinos”, etc…, em um cenário de aprovação das pen drive sabor de infância – que são os cigarros eletrônicos e afins.
Que nosso céu sem fumaça tenha o esplendor do Cruzeiro do Sul. Jamais um país que impulsiona a dependência, sobretudo quando vem cruzada: tabaco, cannabis, álcool, jogos de azar… O nome disso é narco-estado.
A artista, que já demonstrou amor por Pindorama e pela Língua de Camões [aliás, tão atacada pelos brasileiros nestes últimos tempos], irá se recuperar das feridas e da dor causadas pelo consumo excessivo de cigarro eletrônico e do álcool.
E quem sabe possa aqui retornar – cantando a liberdade a plenos pulmões, sem qualquer tipo de substância psicoativa a mover sua existência.
Em março deste ano, Doja Cat esteve em um mega festival na capital paulista. Evento enaltecido pelos três dos primeiros Bigs.
Havia até uma lojinha descolada do ‘Cannabusiness’ por lá a fazer alusão ao “relógio” do THC. 4:20 da tarde ou simplesmente 420. Horário no qual, na década de 70, adolescentes eram convidados ao consumo da substância – como se fosse sessão pipoca.
É muito bug na cabeça da garotada.
Guilherme Athayde Ribeiro Franco é Promotor de Justiça – MPSP e Especialista em Dependência Química