Simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) fizeram manifestação em favor do voto auditável na manhã deste domingo (1) no centro de Campinas.
O grupo se reuniu no Largo do Rosário a partir das 10 horas e manifestou-se a favor da implantação de um sistema que chamou de “contagem pública” dos votos nas eleições brasileiras, já a partir do ano que vem, quando haverá eleição para o cargo de presidente da república.
Na avaliação da Guarda Municipal, o ato reuniu perto de 1.500 pessoas.
Vestidos em sua maioria com roupas verde e amarela e levando consigo a bandeira do Brasil, os manifestantes fizeram discursos, cantaram hino nacional e pediram o voto impresso. O ato foi chamado de “Marcha da Família Cristã pela liberdade e manifestação pelo voto impresso”.
TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou em entrevista coletiva em meados de junho que o Tribunal adotará todas as medidas necessárias para implementar o voto impresso ainda nas Eleições Gerais de 2022, caso a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 135/2019 seja aprovada pelo Congresso Nacional.
Contudo, na visão do ministro, a adoção do voto impresso representa o retorno das fraudes no processo eleitoral.
Para o presidente do TSE, o emprego do termo “voto auditável” à proposta do voto impresso é equivocado.
Barroso afirmou que o voto eletrônico no formato adotado no país já é inteiramente auditável. Segundo ele, a implementação do voto impresso seria, na verdade, o advento do “voto fraudável”, e, dessa forma, o ministro disse esperar que o Plenário da Câmara dos Deputados não o aprove.
“Ninguém ache que se está criando um novo mecanismo de auditoria. Está se criando um argumento para potencializar o risco de fraude”, advertiu.