Ainda não há pistas da localização do jovem Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos, que perdeu o controle do carro que dirigia e caiu no Rio Mogi Guaçu na manhã de segunda-feira. O jovem retornava a Campinas depois de ter passado as festas de final de ano em Poços de Caldas. As equipes do Corpo de Bombeiros de Mogi Guaçu e Campinas entraram nesta quarta-feira (4) no terceiro dia de buscas.
As equipes de resgate estão divididas em três botes. Além da utilização de um equipamento magnético, os bombeiros também fazem o trabalho de varredura nas profundezas do rio, segundo explica o tenente Bruno Baptista Martins, que esteve nesta terça-feira no local.
“Alinhamos dois botes e passamos uma corda por baixo. Havendo a sinalização da presença de algum objeto, um dos nossos homens mergulha para a verificação”, explica, ressaltando o perigo do procedimento em função da cheia e forte correnteza, geradas pelo alto volume de chuva.
“O rio está 3m acima do normal”, informa Martins. “E a profundidade varia de 6m a 10m, dependendo da localização.”
As buscas, segundo o tenente, são feitas em um raio de aproximadamente 1km a partir do trecho em que o acidente ocorreu. “No fim dessa distância, o rio faz uma curva à esquerda. Acreditamos que o veículo com o rapaz não tenha passado desse trecho”, aposta o tenente, demonstrando otimismo no trabalho de buscas. “Estamos esgotando todos os meios. Acreditamos que vai dar certo.”
Segundo a concessionária Renovias e a Polícia Militar Rodoviária, o acidente ocorreu no km 169 da Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros (SP-340). Pedaços de para-choque e um farol foram localizados próximos a uma placa de sinalização, onde teria acontecido a colisão, antes do veículo cair no rio. A suspeita é de que Guilherme tenha perdido o controle do carro, um Gol de cor preta, e atravessado o canteiro central.
A família de Guilherme acompanha de perto o trabalho dos bombeiros. Parte dos parentes é de Campinas e a outra de Poços de Caldas, cidade onde o jovem estava antes de acontecer o acidente.