Após 15 dias de buscas que envolveram um mutirão de voluntários, bombeiros e o uso de um sonar, foram suspensas, por tempo indeterminado, nesta terça-feira (17), as buscas pelo jovem Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos. Ele perdeu o controle de seu carro e caiu no Rio Mogi Guaçu no dia 2 de janeiro, quando retornava de Poços de Caldas, onde passou as festas de final de ano.
Nesse período, a equipe do Corpo de Bombeiros de Campinas recebeu a ajuda de bombeiros voluntários e de integrantes de um grupo denominado Sentinelas do Rio Mogi Guaçu. O Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) emprestou um sonar, equipamento que permite a obtenção de imagens em profundidades a partir da emissão de sinais sonoros. O trabalho de varredura também incluiu mergulhos por parte das equipes, que se movimentam em botes.
O Corpo de Bombeiros comunicou a suspensão ativa das buscas pelo veículo por tempo indeterminado, em razão do esgotamento de “de todos os meios disponíveis”.
O acidente ocorreu na altura do quilômetro 169 da Rodovia Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros. A profundidade do rio varia de 7m a 10m.
O acompanhamento foi realizado em diferentes trechos. As equipes percorreram perto de 20km a partir da margem, onde também grupos buscam sinais de vestígios do jovem e do carro, um gol de cor preta. O Rio Mogi Guaçu corta, aproximadamente, 20 cidades do Interior de São Paulo.