Um verdadeiro mutirão foi montado no Rio Mogi Guaçu e em seu entorno na tentativa de encontrar o jovem Guilherme Henrique de Jesus, de 21 anos. Ele perdeu o controle de seu carro e caiu no local no dia 2 de janeiro, quando retornava de Poços de Caldas, onde passou as festas de final de ano. A equipe do Corpo de Bombeiros de Campinas recebe a ajuda de bombeiros voluntários e de integrantes de um grupo denominado Sentinelas do Rio Mogi Guaçu.
Em uma base armada no local onde o carro teria caído a família acompanha as buscas, que nesta quinta-feira (12) chegaram ao décimo dia.
O Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) também contribui com o trabalho. Nesta semana, a instituição emprestou um sonar, equipamento que permite a obtenção de imagens em profundidades a partir da emissão de sinais sonoros. O trabalho de varredura também inclui mergulhos por parte das equipes, que se movimentam em botes.
A profundidade do rio varia de 7m a 10m.
Nesta quarta-feira (11), os trabalhos tiveram que ser interrompidos no período da tarde em função do aumento da correnteza. O nível do rio está 3m acima do normal por causa das chuvas, segundo o Corpo de Bombeiros. A vazão, dizem as equipes, dificulta as buscas.
O acompanhamento é feito em diferentes trechos. As equipes já teriam percorrido 17km a partir da margem, onde também grupos buscam sinais de vestígios do jovem e do carro, um gol de cor preta.
Em função da forte correnteza já existe a suspeita de que o carro e o jovem possam ter sido levados para uma outra região. O Rio Mogi Guaçu corta, aproximadamente, 20 cidades do Interior de São Paulo.