Em cada mês do ano de 2023, 93 médicos, em média, ficaram afastados de suas funções na Saúde de Campinas em razão de licenças para tratamento de saúde ou licenças-gestantes. Nos próximos dias, a Prefeitura colocará em prática uma medida que pretende evitar que as vagas fiquem descobertas e impactem os atendimentos. Sete entidades credenciadas poderão ser acionadas a fim de enviar profissionais para substituir os médicos ausentes por períodos a partir de um mês.
Essas entidades dispõem de médicos credenciados em mais de 30 especialidades, como clínica médica, cardiologia, reumatologia, urologia, pneumologia, neuropediatria, entre outras. Eles estão habilitados a realizar atendimentos presenciais e/ou on-line durante o período de contratações dos profissionais que futuramente ocuparão as funções ou para a cobertura licença de saúde e licenças-maternidade.
“As contratações exigem o cumprimento de prazos e, por isso, buscamos uma forma mais rápida para que o posto de trabalho não fique vago até que os profissionais convocados tomem posse. Uma das prioridades do governo é zerar esses intervalos e sempre garantir equipes completas para o atendimento da população”, disse o prefeito Dário Saadi.
A Secretaria de Saúde poderá acionar a qualquer momento uma das sete instituições credenciadas, que enviará o profissional para fazer a substituição de casos de afastamento a partir de 30 dias.
Segundo a Prefeitura, desde 2021 foram admitidos 1.228 servidores de Saúde por meio de concursos, sendo 203 médicos. Outros 54 profissionais de diversos cargos estão em processo de admissão.
Foram admitidos desde então 245 médicos, sendo 27 do programa federal Médicos pelo Brasil, 89 do programa federal Mais Médicos e 129 do programa municipal Mais Médicos Campineiro. Outros 18 profissionais do programa Mais Médicos federal foram autorizados ao município pelo Ministério da Saúde.
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