Em boletim divulgado nesta segunda-feira (17) a Secretaria Municipal de Saúde informou que Campinas tem mais dois casos confirmados de monkeypox, a chamada varíola dos macacos. Com isso, a cidade passa a contar com 86 confirmações da doença, sendo 29 importadas e 57 autóctones.
Os pacientes, 80 homens e seis mulheres, têm entre 11 e 57 anos. Cinquenta e cinco saíram do isolamento. Os demais, conforme a Pasta, contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus. Além disso, podem aparecer ainda caroço no pescoço, axila e virilhas, febre e dor de cabeça, calafrios, cansaço e dores musculares.
Segundo orientação das autoridades de saúde, pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias. Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
“Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada”, alertam os médicos.
A prevenção é feita adotando medidas como evitar contato direto com lesões características, lavar com frequência as mãos ou uso de álcool em gel, limpar com frequência as superfícies de alto contato, usar máscara em locais com aglomerações de pessoas, além de evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
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