Subiu para dez o número de bairros de Campinas em alerta para a dengue, segundo boletim divulgado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria de Saúde. No boletim anterior eram nove as regiões com alta dos casos confirmados ou suspeitos. Desde o dia 1º de janeiro foram contabilizados 134 moradores infectados, 73 deles no Jardim Eulina.
As localidades com risco aumentado são Condomínio Parque da Hípica e Bairro das Palmeiras, na zona Leste; Cidade Universitária I e II, e Village, na Norte; Jardim Guarani, Sudeste; e Conjunto Habitacional Chico Mendes, Residencial São José, Loteamento Residencial Rosário e Vila Aeroporto, na Sudoeste.
Vacinação contra a dengue começa em fevereiro
Também nesta segunda-feira, a Secretaria de Saúde informou que conseguiu diminuir o índice de imóveis fechados durante as visitas das equipes que atuam para orientar os moradores e eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
O mutirão realizado entre 11 e 12 de janeiro no Jardim Eulina terminou com pendência de 44,5%, referencial inferior aos 57,8% registrados na ação de 16 de dezembro.
Alertas
A divulgação do boletim semanal ocorre em meio ao alerta da Pasta para um possível aumento expressivo do número de casos da doença a partir deste mês.
O comunicado Alerta Dengue é o 48º emitido pela Prefeitura desde que a ferramenta foi implementada como estratégia de enfrentamento às arboviroses.
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) destacou que bairros indicados em boletins anteriores, assim como demais regiões de Campinas, precisam intensificar medidas preventivas, sobretudo combate aos criadouros do Aedes aegypti, vetor da doença.
Operação de guerra
Neste ano, a Administração já fez dois mutirões como parte de uma operação de guerra para prevenção e combate à dengue. O primeiro, em 6 de janeiro, contemplou sete áreas: Jardim Santo Antônio, DICs 3, 4 e 5, além de trechos do DIC 6, Jardim Rosalina e Jardim Santos Dumont.
Durante os trabalhos foram visitados 3,1 mil imóveis em, mas 48,3% dos locais deixaram de ser acessados porque os espaços estavam fechados, desocupados e por conta das recusas de moradores às equipes que realizam visitas para tentar eliminar possíveis criadouros.
Já o segundo mutirão ocorreu no Jardim Eulina entre os dias 11 e 12, com uso de quatro drones para visualizar imóveis fechados e apoio de chaveiros, quando necessário. A operação está respaldada em decisão judicial de 2020, proferida nos autos do processo judicial n.º 1005810-97.2014.8.26.0114, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Campinas.
Campinas tem mutirões quinzenais agendados até fim de março, e o próximo será neste sábado (20), no Eulina e Jardim Quarto Centenário.
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