A música e a crônica estão de luto em Campinas. Morreu nesta manhã, aos 78 anos, o jornalista, músico e cronista Zeza Amaral. Sua biografia une a doçura de seu jeito de amigo e compadre e o talento de um profissional de grande envergadura. O velório acontece no Cemitério Parque Flamboyant, nesta sexta-feira (4), das 6h30 às 11h30.
Segundo a família, Zeza Amaral morreu dormindo no sítio da família em Vargem Grande do Sul, região de Aguaí e São João da Boa Vista. Ele deixa mulher e filhos. E uma legião de fãs e amigos do jornalismo, da música, da política, da boemia e das conversas enriquecidas com boas histórias e cordialidade.
Seus últimos anos foram dedicados ao jornalismo. A maestria da canção encontrou nas letras um digno representante. Ele produzia crônicas e artigos. Trabalhou nas últimas duas décadas para o extinto Diário do Povo e, depois, para o Correio Popular.
No primeiro ano de vida do Hora Campinas, Zeza Amaral foi articulista do portal, onde deixa suas digitais de grande inteligência.
Ultimamente, dois amigos de longa data e músicos como ele, Clayton Roma e Adriano Rosa, também jornalistas, se dedicavam a reunir seu legado em vídeo. Seria um tributo a sua vida e trajetória. Também corriam para finalizar um novo disco, mas não deu tempo.
O editor de vídeos Fábio Homem de Mello também foi seu grande companheiro na última parte da vida jornalística de Zeza. Fábio era seu parceiro, gravando, editando e produzindo em formato multimídia as ideias, crônicas e sabedoria do amigo.
Há uns dois meses, Zeza colocou um marcapasso. Ele estava com a saúde fragilizada.
Mas Zeza será eterno!