Campinas figura como a segunda cidade do estado de São Paulo com mais casos de monkeypox. Levantamento da Secretaria do Estado da Saúde aponta 72 confirmações no município nesta segunda-feira (12). A Capital, com 2.398, aparece em primeiro lugar, enquanto Osasco vem em terceiro, com 61, e Santo André em quarto, com 60. Em todo o estado são 3.362 casos de varíola dos macacos.
O número de cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) com ocorrências da doença também aumentou. Com um caso em Pedreira, agora são 13 municípios e 118 confirmações. Na RMC, a segunda cidade com mais ocorrências é Sumaré, que anunciou 11 resultados positivos de monkeypox. Em terceiro está Santa Bárbara d’Oeste, com 9, seguida por Americana, com 6.
A Secretaria de Saúde de Campinas informou que dos pacientes, 68 são do sexo masculino e todos têm entre 21 e 57 anos. Trinta e cinco deles saíram do isolamento. Os demais contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
Sintomas
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
– Caroço no pescoço, axila e virilhas;
– Febre;
– Dor de cabeça;
– Calafrios;
– Cansaço;
– Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
Prevenção
– Evitar contato direto com lesões características.
– Lavar com frequência das mãos ou uso de álcool em gel.
– Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
– Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
– Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
– Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.