A Prefeitura de Campinas anunciou que vai dar início às obras de 16 novas creches para crianças entre 0 a 4 anos de idade em várias regiões da cidade.
Conforme a administração municipal, as licitações e os contratos com as construtoras já foram homologados e os trabalhos começam nas próximas semanas.
O objetivo é diminuir as filas nas creches e auxiliar as mães que precisam trabalhar.
Atualmente 4.500 crianças, com idade entre 0 a 3 anos, aguardam por uma vaga na rede municipal de ensino.
As creches serão construídas nos bairros Jardim do Lago II, Residencial Cosmos, Dic I, Parque Itajaí, Jardim Santa Rosa (Residencial Cittá), Residencial Campo Florido II, São Luiz, Dic IV, Vila Olímpia, Distrito do Ouro Verde, Jardim São Bento, Parque dos Pomares, Paraíso de Viracopos, Jardim Fernanda, Bosque das Palmeiras e Distrito do Campo Grande.
O programa de construção de creches foi batizado de Espaço do Amanhã e tem investimento de R$ 144 milhões da Prefeitura. A expectativa é de que as escolas comecem a funcionar no primeiro semestre do próximo ano.
Com as novas unidades educacionais, o número de vagas na Educação Infantil municipal será ampliado em 4,8 mil vagas. Cada escola deve receber em média 300 alunos.
A Rede Municipal de Ensino tem atualmente 208 unidades, sendo 163 de Educação Infantil, 44 entidades colaboradoras de Educação Infantil e 45 escolas de Ensino Fundamental. Ao todo são 61,9 mil alunos matriculados. As aulas na rede municipal de ensino começam no dia 6 de fevereiro, próxima segunda-feira.
“Estou autorizando hoje o início das obras de todas as creches. Não estou aqui prometendo que vou acabar com a fila das creches, mas que estou enfrentando a questão”, disse o prefeito Dário Saadi, em evento ontem (30) na Prefeitura. “Os projetos arquitetônicos e executivos dessas escolas foram feitos por meio de uma contrapartida com a construtora MRV”, explicou o diretor executivo da Fumec, Ary Pissinato. A Fumec é parceira da Educação na construção das creches.
O secretário municipal de Educação, José Tadeu Jorge, ressaltou que “a característica desse programa é de que existe um maior número de creches onde há a maior demanda, e esse atendimento tem de ser priorizado”. Segundo Jorge, para mapear as áreas onde as escolas serão construídas foi feito um estudo baseado no Cadastro da Educação Infantil, que é realizado anualmente.