Campinas entrou no grupo dos municípios brasileiros credenciados a receber vacinas da Pfizer/Biontech. Nesta sexta-feira, um lote com 14.004 doses do imunizante foi entregue à cidade. A estratégia de distribuição aos centros de imunização, o início da aplicação e os grupos que serão priorizados para essa vacina serão definidos na próxima semana pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).
Nesta semana, equipe do Devisa passou por dois treinamentos, dados pelo Estado e pela farmacêutica, sobre a logística de recebimento, armazenamento e aplicação das doses.
A limitação da distribuição aos municípios brasileiros envolvia a necessidade de cuidados diferentes daqueles adotados com os outros dois imunizantes em uso no BrasilCoronavac e AstraZeneca/Oxford.
No entanto, com a autorização dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em maio, para que as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da BioNTech sejam armazenadas em temperaturas de geladeira (de 2 a 8 graus Celsius), não será necessário o uso de freezers especiais. As vacinas podem ficar em geladeiras por até 31 dias. Anteriormente, o prazo era de apenas cinco dias.
Campinas foi incluída entre as cidades que receberão o imunizante por solicitação do prefeito Dário Saadi ao ministro da Saúde Marcelo Queiroga, no final de abril, quando acompanhou o desembarque do primeiro lote da vacina da Pfizer no Aeroporto Internacional de Viracopos. No encontro, o prefeito informou que Campinas teria condições técnicas de armazenar a vacina em freezers e geladeiras especiais.
A chegada das doses vai permitir que Campinas avance na vacinação contra a Covid. Até quarta-feira, a cidade havia vacinado 487.129 pessoas com os imunizantes CoronaVac e AstraZeneca, sendo 320.507 com a primeira dose e 166.622 com a segunda.