A Secretaria de Saúde de Campinas registrou mais três óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) provocada pelo vírus influenza, causador da gripe. Os pacientes tinham histórico de doenças preexistentes (comorbidades) e um deles não estava vacinado contra a doença.
Desde janeiro a cidade contabiliza 455 casos e 60 mortes de SRAG por influenza. Durante todo 2024, Campinas teve 342 pessoas com a síndrome e 30 óbitos pela enfermidade.
As vítimas são um homem de 40 anos e duas mulheres, de 43 e 77 anos. Do total de mortes por gripe neste ano, 48 foram de pessoas que não receberam a vacina.
Já entre os 12 residentes que receberam a dose, dez estavam adequadamente imunizados. Isso porque a vacina leva 15 dias para garantir a proteção ideal e duas pessoas apresentaram os sintomas da doença antes deste período. Além disso, 59 pessoas tinham doenças preexistentes e, portanto, eram do grupo de risco.
A Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe, principalmente para grupos prioritários, como medida de prevenção e, sobretudo, para reduzir o risco de evolução para formas grave e óbito pela doença. Os imunizantes estão disponíveis para toda a população a partir de 6 meses nos 69 centros de saúde da cidade.
Neste ano, a dose protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. O imunizante pode ser administrado junto com outras vacinas do Calendário de Vacinação. No caso de crianças vacinadas pela primeira vez, é preciso tomar duas doses com intervalo de 30 dias.
A Saúde aplicou 360.313 doses da vacina até 1º de outubro. Idosos, crianças de 6 meses a 5 anos e gestantes, que são público-alvo, receberam 163.261, enquanto que outras 197.052 foram direcionadas para demais grupos prioritários e a população em geral.











