A transferência de pacientes de baixa complexidade da região para suas cidades e a criação de uma regulação regional, com participação da Unicamp, para que pacientes sejam encaminhados a hospitais da própria região. Estas são algumas das sete medidas apresentadas nesta quarta-feira (13) para o enfrentamento da sobrecarga nos atendimentos de urgência e emergência e na ocupação de leitos dos serviços públicos de Campinas.
A pauta de iniciativas surgiu da reunião do prefeito Dario Saadi com representantes do Hospital PUC-Campinas, do Hospital de Clínicas da Unicamp e da Divisão Regional de Saúde (DRS-7).
A maioria das medidas depende de posicionamento da Secretaria de Saúde do Estado. De imediato, a Divisão Regional de Saúde (DRS) fará esforço de transferência de pacientes de baixa e média complexidade da região, internados em Campinas, para que sigam tratamentos em suas cidades.
Dário se reúne na próxima terça-feira (19) com o secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, com uma pauta de reivindicações bem definida. Confira:
– O prefeito levará à reunião marcada com o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, dia 19, proposta instalação de novos leitos de baixa e média complexidade na região.
– A criação de uma regulação regional com participação da Unicamp, para que pacientes sejam encaminhados para hospitais da própria região e, assim, liberar leitos em Campinas
– Ampliação de vagas de hemodiálise na região. Há proposta também de a Unicamp abrir um terceiro turno de hemodiálise, assunto que será discutido na terça, com o secretário de Saúde.
– Na mesma reunião será discutida a adoção da tabela SUS Paulista também para os hospitais públicos. A inclusão é importante para o HC da Unicamp e a Rede Mário Gatti ampliarem a oferta de atendimento.
– Implantação de Serviço de Atendimento Domicilar (SAD) nas cidades da região para que pacientes de baixa complexidade, que hoje estão em leitos hospitalares, possam continuar tratamento em casa. Apenas Campinas, na região tem o serviço e atende 800 pacientes.
– O prefeito levará à reunião marcada com o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, dia 19, proposta instalação de novos leitos de baixa e média complexidade na região.
– A criação de uma regulação regional com participação da Unicamp, para que pacientes sejam encaminhados para hospitais da própria região e, assim, liberar leitos em Campinas
– Ampliação de vagas de hemodiálise na região. Há proposta também de a Unicamp abrir um terceiro turno de hemodiálise, assunto que será discutido na terça, com o secretário de Saúde.
– Na mesma reunião será discutida a adoção da tabela SUS Paulista também para os hospitais públicos. A inclusão é importante para o HC da Unicamp e a Rede Mário Gatti ampliarem a oferta de atendimento.
– Implantação de Serviço de Atendimento Domicilar (SAD) nas cidades da região para que pacientes de baixa complexidade, que hoje estão em leitos hospitalares, possam continuar tratamento em casa. Apenas Campinas, na região tem o serviço e atende 800 pacientes.
– Reafirmar a necessidade de implantação de hospital regional.
Situação crítica
Na terça-feira (12), a superintendência do Hospital de Clínicas da Unicamp (HC) divulgou comunicado afirmando que a Unidade de Emergência Referenciada (UER), que atende pacientes adultos, superlotou, e que a unidade enviou ao Estado e município um ofício de ‘gravíssima situação’ para pedir que não haja regulação de novos pacientes adultos.
O HC relatou que está com uma carga de pacientes três vezes maior do que a capacidade de leitos comporta.
Na sequência, o Hospital PUC-Campinas anunciou superlotação em suas dependências, com índice quye chega a 370%. Como consequência, as cirurgias eletivas – as que não são de urgência e emergência – foram suspensas temporariamente.
“Estamos vivendo um momento preocupante com o aumento de atendimentos nas urgências e ocupação de leitos. Na Rede Mário Gatti, as UPAs e prontos-socorros atendiam, em média, 2 mil pacientes por dia e agora estão atendendo 3 mil. Cerca de 12% desse aumento é relacionado à dengue, doenças respiratórias em crianças, agudização de casos crônicos e a entrada no sistema de saúde de mais de 100 mil pessoas que perderam convênios médicos no pós-pandemia da covid”, disse o prefeito Dário Saadi.