Os casos de dengue em Campinas nos sete primeiros meses de 2023 correspondem a 88% de todo o total de 2022. Os números apresentados durante a reunião do Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses e Zoonoses da Prefeitura apontam para 9.945 confirmações, ante 11.268 registros do ano passado.
Duas mortes por dengue foram registradas este ano em Campinas. Além disso, houve até agora 10 casos de chikungunya (um autóctone e 9 importados).
A febre maculosa também foi tratada no encontro. O município relata quatro casos em moradores de Campinas em 2023, sendo que três pessoas morreram.
Da conta não fazem parte as mortes de três pessoas de fora da cidade ocasionadas pela infecção em eventos na Fazenda Santa Margarida: um casal de namorados, ele morador de Jundiaí e ela da Capital, e uma moradora de Hortolândia. Levando em consideração a contaminação em Campinas, são seis óbitos pela doença em 2023.
Comitê
O novo comitê é uma ampliação do trabalho do grupo de arboviroses, que existe desde 2015, e faz parte das medidas de reforço do enfrentamento à febre maculosa anunciadas pelo prefeito em junho.
Dário Saadi fez a abertura da reunião na última terça-feira (11) e ressaltou a importância do empenho de todas as secretarias participantes. “Essa questão da maculosa permeia toda a gestão pública. Não pode ser tratada como política setorial. A intersetorialidade é fundamental”, afirmou.
O Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses e Zoonoses reúne 14 secretarias: Secretarias Municipais de Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.