A instalação de uma central fotovoltaica permitirá à Maternidade de Campinas economizar quase 11% no consumo mensal de energia. Até a primeira quinzena de setembro, o hospital deverá concluir a instalação da usina solar, doada pela CPFL Paulista. A Maternidade está entre as 15 instituições de saúde beneficiadas pelo Programa CPFL nos Hospitais, iniciativa que integra o Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), para ajudar as instituições a reduzirem as contas de energia.
No total, serão 365 placas para a captação da energia solar, que correspondem a uma potência instalada de 124,3 kWp, capaz de gerar 183 MWh/ano, o equivalente ao consumo de 77 residências. Com esse sistema de geração de “energia limpa”, evita-se a emissão na atmosfera de 11,3 toneladas de CO², o equivalente ao plantio de 68 árvores.
Além da usina fotovoltaica, a CPFL também promoverá a troca de 1.471 lâmpadas convencionais para a tecnologia LED, mais eficiente e duradoura. O investimento da CPFL para o projeto do Hospital Maternidade de Campinas foi de R$ 559.350,00.
O consumo médio mensal do hospital é de 130.098 kWh. De acordo com a CPFL, as placas fotovoltaicas instalas vão garantir a geração de 14.000 kWh por mês, o que assegura à instituição filantrópica 10,76% de economia com os custos de energia elétrica.
“A iniciativa teve início em dezembro de 2019, por meio do setor de Relações Institucionais do Hospital Maternidade de Campinas, que identificou a possibilidade desta parceria e atuou diretamente com a CPFL para que a instituição pudesse ser contemplada pelo programa”, conta Sandra do Amaral Sula, coordenadora de Relações Institucionais.
“Para nós, essa economia é muito significativa pela redução dos custos com energia elétrica e por contribuirmos com a sustentabilidade socioambiental. É um grande presente de aniversário para o Hospital Maternidade de Campinas que, no dia 12 de outubro, completará 108 anos”, explica o presidente do Hospital Maternidade de Campinas, Dr. Marcos Miele.
As obras foram iniciadas em julho e já deverão estar concluídas no final deste mês para que a usina entre em funcionamento ainda na primeira quinzena de setembro de 2021. “A missão da CPFL é contribuir para a sustentabilidade financeira de instituições, como o Hospital Maternidade de Campinas. A redução da conta de energia elétrica contribui positivamente para o enfrentamento de situações delicadas, como a que vivemos na atualidade”, explica Giulianno Bolognesi Archilli, analista de projetos da CPFL.