A pujança da Região Metropolitana de Campinas (RMC), com sua diversidade econômica e eixos sustentáveis de desenvolvimento, aparece de forma cristalina no mais novo estudo da Urban Systems, uma prestigiada consultoria de negócios e inteligência de mercado. A empresa tem cada vez mais se utilizado de fontes públicas para mapear a gestão dos municípios e embasar a adoção de políticas e projetos a favor das populações.
Esse recorte bem-sucedido da RMC integra o Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios, estudo elaborado pela Urban Systems, com exclusividade para a Revista EXAME, e posteriormente divulgado de forma ampla para todos os atores, privados e públicos envolvidos no desenvolvimento das cidades brasileiras.
O ranking mapeia apenas as cidades com mais de 100 mil habitantes e foi ancorado em sete eixos analíticos: Comércio, Serviços, Mercado Imobiliário, Educação, Indústria, Agropecuária e Saúde. Essa é a 10ª edição do ranking. Foram analisados 319 municípios brasileiros.
Nove cidades da RMC estão classificadas no top 100 do estudo, de forma segmentada.
O amplo levantamento foi divulgado na última semana pela Exame e, agora, está sendo analisadoapelos gestores de todos os municípios. O Hora Campinas teve acesso ao estudo e analisou cada um dos eixos analíticos. Campinas aparece bem posicionada em vários segmentos analisados do estudo, entre eles Mercado Imobiliário e Serviços
Veja as cidades da RMC no top 100 dos sete segmentos:
Comércio
Paulínia (6º)
Hortolândia (11º)
Campinas (24º)
Santa Bárbara d’Oeste (28º)
Indaiatuba (29º)
Americana (42º)
Valinhos (47º)
Sumaré (81º)
Serviços
Campinas (11º)
Paulínia (22º)
Hortolândia (39º)
Indaiatuba (94º)
Mercado Imobiliário
Campinas (11º)
Americana (21º)
Paulínia (42º)
Sumaré (66º)
Indaiatuba (72º)
Hortolândia (78º)
Santa Bárbara d’Oeste (91º)
Indústria
Valinhos (37º)
Paulínia (43º)
Sumaré (54º)
Santa Bárbara d’Oeste (65º)
Indaiatuba (66º)
Itatiba (95º)
Agropecuária
Sumaré (9º)
Valinhos (13º)
Paulínia (23º)
Campinas (32º)
Itatiba (59º)
Indaiatuba (72º)
Santa Bárbara d’Oeste (91º)
Educação
Campinas (48º)
Hortolândia (73º)
Saúde
Campinas (21º)
Hortolândia (61º)
Entenda o estudo
A pesquisa se originou de um estudo realizado pela Urban Systems e também publicado pela Revista Exame, em 2011, que apontou as principais microrregiões que seriam os novos vetores de desenvolvimento do Brasil, sendo o primeiro estudo que indicou o desenvolvimento nas novas fronteiras de desenvolvimento do País.
Posteriormente, a partir de 2014 a Urban Systems adaptou o estudo e a visão dos fenômenos, para avaliar todos os municípios com mais de 100 mil habitantes, para identificar as 100 Melhores Cidades para Fazer Negócios. Este conceito permeou as publicações do estudo entre 2014 e 2019.
Após uma série de edições baseadas na estimativa da população e no cruzamento de dados tendo base a projeção de crescimento da população, a edição 2023 das Melhores Cidades para Fazer Negócio usa as informações do Censo 2022.
Uma novidade nesta edição é a inclusão do eixo de Saúde, atendendo uma demanda para um olhar diferenciado para este setor que cada vez mais recebe investimento privado para suprir demandas das populações por todo o Brasil.
Saiba mais em https://www.urbansystems.com.br/melhorescidadesparanegocios
Saiba mais em Revista Exame
Repercussão
Dos sete setores analisados pelo ranking, Hortolândia, por exemplo, aparece em cinco. O destaque é o setor de Comércio, no qual o município ficou na 11ª posição, tendo subido cinco posições em relação ao ranking de 2022.
O prefeito Zezé Gomes celebra o resultado. Ele destaca que o planejamento é a base da Administração, fator que resulta nos avanços alcançados pelo município.
“Com planejamento foi possível garantir importantes obras de infraestrutura e de saneamento. Hoje, 99% do esgoto são coletados e tratados. Aliado a infraestrutura e saneamento, implantamos uma rede de saúde e de educação estruturadas. Com esses indicadores, tornamos Hortolândia uma cidade atrativa para novos negócios”, ressalta Zezé Gomes.