Ao mesmo tempo em que busca ajustar o time na tentativa de livrar o Guarani do rebaixamento no Campeonato Paulista, o técnico Claudinei Oliveira revela um olhar diferenciado para dois jogadores específicos: Régis e Chay.
O treinador acredita que ambos podem ser fundamentais na reação do time no Estadual e, a médio prazo, na campanha em busca do acesso na Série B do Brasileiro. Por esse motivo, seu discurso é de resgatar o futebol dos dois experientes e talentosos meias, que passaram por situações difíceis na última temporada.
Régis já mostrou outro comportamento depois da chegada de Claudinei. Diante do Santo André, teve boa atuação e voltou a marcar gol depois de dez meses de jejum. Ao receber a bola na entrada da área, driblou a marcação e finalizou, marcando o segundo do time. Na etapa final, ele foi substituído por Chay, que não teve o mesmo rendimento. No final, o Guarani sofreu dois gols e cedeu o empate.
No ano passado, Régis perdeu espaço com Umberto Louzer e neste ano, depois de um atrito com o treinador, quase chegou a ser negociado. Agora, com Claudinei, o meia, que foi apelidado de Messi Careca pela torcida bugrina em 2021, volta a ganhar protagonismo.
“Nossa intenção é resgatar o futebol do Régis”, disse o treinador, que diante do Santo André armou um esquema para que o futebol do camisa 78 aparecesse. “Alguns jogadores se sacrificaram na marcação e cobertura para ele ter mais liberdade”, revelou. “É um jogador importante, que resolve e não podemos abrir mão de sua qualidade.”
Chay também teve um 2023 apagado. No Ceará enfrentou lesões e não conseguiu uma sequência de jogos. A trajetória foi bem diferente da que teve no Botafogo dois anos antes, quando ganhou destaque ao conduzir a equipe ao título da Série B do Brasileiro.
“É um jogador acima da média e que poderá nos ajudar muito”, avalia Claudinei, que pretende ter um contato mais pessoal com o meia para poder ajudá-lo a recuperar a boa forma. O jogador chegou ao Brinco com problemas físicos e ainda busca um melhor condicionamento.