Após passar um mês inteiro com apenas três ou quatro dias de intervalo entre uma partida e outra, a Ponte Preta enfim terá semana cheia de trabalho para se preparar para o seu próximo compromisso no Campeonato Paulista, que será nada menos contra o Corinthians, no próximo domingo (25), às 20h, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Esse tempo livre para treinamentos se repetirá até a última rodada do Paulistão, e o mesmo cenário se aplicará às quartas de final, se a Ponte lá chegar. Senão, serão quase 40 dias sem entrar em campo oficialmente, uma vez que a Macaca está fora da Copa do Brasil após 15 anos e só terá a disputa da Série B pela frente, após a participação no torneio estadual.
“É um período satisfatório. Agora, a gente consegue tanto otimizar a recuperação dos atletas, quanto lapidar as capacidades físicas de alguns deles, o que a gente não conseguiu fazer por conta da sequência de jogos. Quem vem jogando direto não consegue participar de algumas sessões que a gente julga ser importante, mas agora vai conseguir”, explicou o preparador físico da equipe alvinegra, Thiago Vegette.
“A gente acompanha o campeonato e vemos muitos times com problemas de lesão, tanto de choque quanto articulares, mas também muscular, que é bem comum. A gente não tem casos de lesão muscular. Isso é mérito do trabalho não só da preparação física, mas também do departamento médico e técnico, acompanhado pelo nosso treinador João Brigatti. Conseguimos fazer tudo de maneira bem equilibrada, já sabendo dessa sequência muito grande de jogos. É óbvio que não existe mágica, a lesão muscular faz parte do esporte e pode acontecer a qualquer momento, mas graças a maneira que a gente vem conduzindo o trabalho, esperamos que tudo continue funcionando até o último jogo do campeonato”, almeja o preparador físico Thiago Vegette.
O preparador físico da Ponte Preta também elogiou o comprometimento dos jogadores para iniciar a temporada com grande condicionamento físico.
“Esse resultado só é possível graças ao empenho dos atletas. O mérito maior é de todos eles em acreditarem na metodologia. A responsabilidade que eles tiveram desde o primeiro dia deu suporte para conseguirem render bem dentro de campo. Muitas vezes é desagradável para o atleta, porque gera dor e desconforto, mas é necessário. Agora, eles conseguem colher o fruto de todo o sacrifício que fizeram. A gente propõe as atividades e o modelo de treinamento, mas quem executa e dá a cara lá no campo no dia a dia são eles”, concluiu Vegette.