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Dia do Médico: uma história de amor à profissão e dedicação aos pacientes

Hospital Sobrapar, em Campinas, é referência em tratamento craniofacial

Gustavo Magnusson Por Gustavo Magnusson
18 de outubro de 2021
em Cidade e Região
Tempo de leitura: 5 mins
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Parte da equipe do Hospital Sobrapar: referência há 42 anos no tratamento e reabilitação de pacientes com anomalias craniofaciais congênitas ou adquiridas - Foto: Giancarlo Gianelli/Divulgação

Parte da equipe do Hospital Sobrapar: referência há 42 anos no tratamento e reabilitação de pacientes com anomalias craniofaciais congênitas ou adquiridas - Foto: Giancarlo Gianelli/Divulgação

“Reabilitar o rosto de uma criança é mudar a história de uma família”. Este é o lema que carrega o Hospital Sobrapar – Crânio e Face, referência há 42 anos no tratamento e reabilitação de pacientes com anomalias craniofaciais congênitas ou adquiridas, resultantes de traumas, tumores ou queimaduras.

Fundado em Campinas, em 1979, pelas mãos do cirurgião plástico Cássio Menezes Raposo do Amaral (1943-2005), o Hospital Sobrapar se mantém firme e atuante, com excelência e qualidade, concretizando o sonho de centenas de famílias.

O Dia do Médico é comemorado no Brasil nesta segunda-feira (18), em homenagem a São Lucas, padroeiro dos médicos.

Há 16 anos, desde a morte de seu marido fundador, a psicóloga Vera Raposo do Amaral ocupa a presidência do hospital. Filho mais velho do casal, o cirurgião plástico Cássio Eduardo Raposo do Amaral é o vice-presidente da instituição. Já o filho mais novo, também cirurgião plástico, Cesar Augusto Raposo do Amaral trabalha como chefe dos médicos residentes.

“Realmente estamos mantendo a chama acesa. É um legado que trazemos do nosso pai e ficamos muito felizes de ter a oportunidade de continuá-lo. Enfrentamos desafios diários para poder oferecer aos pacientes, principalmente crianças, um tratamento totalmente financiado pelo SUS. Muitas vezes, as cirurgias têm um impacto na sobrevida da criança, dependendo da síndrome. É de uma importância única”, define Cássio Eduardo.

O cirurgião plástico Cássio Eduardo Raposo do Amaral é o vice-presidente do Hospital Sobrapar. Foto: Leandro Ferreira/Hora Campinas

“Oferecemos tratamento ultraespecializado a crianças com lábio leporino e síndromes raras craniofaciais que pouquíssimos outros centros atendem. A gente recebe pacientes do Brasil inteiro e até de outros países”, revela Cássio Eduardo Raposo do Amaral.

De acordo com o cirurgião e vice-presidente, o hospital filantrópico enfrentou grandes desafios de ordem financeira provocados pelos efeitos da pandemia de Covid-19. “A pandemia trouxe grandes mudanças na área da saúde, bem como em todas as outras áreas, principalmente na questão financeira. Tudo ganhou uma proporção que a gente nunca imaginou que pudesse chegar. O preço dos insumos hospitalares aumentou quase 10 vezes e isso impactou completamente no custo e financiamento do hospital”, explica Cássio Eduardo Raposo do Amaral.

“Grande parte da receita do hospital advém do trabalho oferecido para o Sistema Único de Saúde (SUS). Com o aumento dos insumos, o valor que o hospital recebe continuou no mesmo patamar, mas em termos percentuais diminuiu significativamente. Esse impacto acabou trazendo grandes desafios para a área de sustentabilidade do hospital”, salienta.

O cirurgião plástico Cesar Augusto Raposo do Amaral trabalha como chefe dos residentes – Foto: Giancarlo Gianelli/Divulgação

“Mais de uma centena de profissionais se dedicam para que ocorram efetivamente os tratamentos. Nesse contexto, o hospital lança mão de uma série de ações para tentar fechar as contas e não terminar o mês no vermelho. Existe o Bazar Sobrapar, além de doações de imposto de renda de empresas e também de pessoas físicas”, destaca.

Referência internacional, o Hospital Sobrapar conta com 110 colaboradores, entre funcionários e prestadores de serviços, além de 16 voluntários

Segundo Cássio Eduardo Raposo do Amaral, o volume de atendimento do hospital aumentou bastante em decorrência do fechamento de outras unidades durante o período da pandemia. “Somos um dos poucos hospitais especializados do país que não fechou por causa da pandemia. Em março e abril do ano passado, quando começou a primeira onda, muitos serviços que prestam atendimentos semelhantes fecharam completamente por causa do momento de incerteza. Na época, o nosso movimento diminuiu significativamente por conta de dificuldades como transporte, mas o retorno foi gradativo e hoje estamos com um volume muito maior do que estávamos antes”, observa o cirurgião plástico.

No ano passado, apesar da pandemia do novo coronavírus, o Hospital Sobrapar realizou 46.476 atendimentos e 1.144 cirurgias. Como efeito de comparação, foram 44.033 atendimentos em 2019 e 39.182 em 2018.

“Alguns pacientes são refugiados que vêm de países em grande sofrimento e vulnerabilidade econômica. Há duas semanas, operei uma criança da Venezuela. Também já operei crianças do Haiti, da África, do Afeganistão e de outros países do Oriente Médio. Uma vez, peguei um garoto do Iraque que foi vítima de explosão de uma bomba. Ele queimou toda a região do períneo”, aponta Cassio.

Combate ao Bullying

Com a proximidade do Dia Mundial do Combate ao Bullying, na próxima quarta-feira (20), o vice-presidente do Hospital Sobrapar comenta sobre o tema, que possui relação direta com o trabalho da entidade. “No ano passado, realizamos uma campanha grande contra o bullying, com ajuda de muitos artistas que dedicaram seu tempo e espaço para as nossas mídias, fortalecendo e enfatizando essa questão. Esse é um grande problema que a gente detecta nas famílias que atendemos. Embora tenham o rosto reconstruído, muitas crianças carregam cicatrizes no rosto, mas também na alma, quando são vitimizadas e ofendidas no ambiente escolar. Isso acaba tendo um impacto direto na parte cognitiva, na qualidade de vida e na interação delas com os pares. Muitas ficam deprimidas e deixam de querer ir na escola”, aponta Cassio Eduardo Raposo do Amaral.

Ação de combate ao bullying: “embora tenham o rosto reconstruído, muitas crianças carregam cicatrizes no rosto, mas também na alma, quando são vitimizadas e ofendidas no ambiente escolar”, ressalta o médico – Foto: Giancarlo Gianelli/Divulgação

“Temos uma equipe bem forte de psicopedagogia que identifica os problemas que essas crianças estão passando na escola e o motivo pelo qual não estão aprendendo nem interagindo. Muitas vezes, as nossas psicopedagogas entram em contato com as escolas e convidam os professores a conhecer a estrutura do hospital para participar ativamente do processo de engajamento da criança no meio escolar, fazendo com que ela progrida em termos sociais e de aprendizado”, destaca Cássio.

Estrutura

Instituída em 1º de março de 1979, em Campinas, a Sobrapar (Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para Reabilitação Craniofacial) iniciou a sua trajetória realizando atendimento à população carente na Clínica de Cirurgia Plástica de Cassio Raposo do Amaral, na Avenida Brasil.

Hospital Sobrapar: reforma com recursos destinados pelo TJSP – Foto: Giancarlo Gianelli/Divulgação

Já em 1980, a Sobrapar instalou-se nas dependências do Hospital Álvaro Ribeiro. A partir de 1982, a instituição médica passou a funcionar na Cruzadas das Senhoras Católicas, com a colaboração do Padre Santi Capriotti. Em 17 de fevereiro de 1990, houve a inauguração da sede própria, na Avenida Adolfo Lutz, nº 100, dentro do complexo da Unicamp, no distrito de Barão Geraldo. O endereço permanece o mesmo até hoje.

Recentemente, já durante a pandemia, o Hospital Sobrapar foi revitalizado com recursos destinados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), oriundos de ações penais e condenações pela Vara do Juizado Especial Criminal de Campinas (Jecrim). “No ano passado, em meio a essa crise sanitária, reformamos toda a fachada e a estrutura do prédio, que foi construído no fim da década de 80, tem mais de 30 anos e já estava antigo para o hospital”, relata Cassio Eduardo Raposo do Amaral.

Tags: anomalias craniofaciaisDia do MédicohomenagemHora CampinaspacientessaúdeSobrapartratamento
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