Quatro dias depois de ter descoberto que o corpo no caixão não era o de Maria Aparecida Cardoso, a família pôde sepultar neste domingo (26) a idosa de 74 anos, que faleceu no último dia 21, em Sumaré. O Grupo Serra confirmou que o processo de identificação foi concluído pela Polícia Civil e que neste domingo, às 10h30, Maria Aparecida foi enterrada no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, no Campo dos Amarais, em Campinas.
Na quarta-feira (22), a família constatou que o corpo entregue pelo Grupo Serra no Cemitério dos Amarais não era o de Maria Aparecida. Depois de algumas horas, descobriu-se que a empresa funerária havia entregue o corpo de Maria Aparecida à família de um outra idosa, de 71 anos, que faleceu no mesmo dia, porém na UPA Macarenko, também em Sumaré.
Os familiares dessa vítima que morreu na UPA enterraram Maria Aparecida por engano, na quarta-feira (22). Um inquérito policial foi aberto e o sepultamento da paciente falecida na UPA foi realizado na manhã de quinta (23), no Cemitério dos Amarais, em Campinas, “tendo todos os custos arcados pelo Grupo Serra”, segundo informou a empresa.
Para que o corpo de Maria Aparecido pudesse finalmente ser sepultado pelos familiares, foi preciso realizar a exumação, na tarde de sábado (25). O procedimento foi acompanhado pela Polícia Civil, peritos do Instituto de Criminalística e do IML, familiares e advogados da empresa, segundo comunicado do Grupo Serra. O corpo foi reconhecido pelo genro de Maria Aparecida e confirmada sua identidade por meio de suas digitais. O exame foi realizado no IML de Campinas.
O Grupo Serra confirmou ainda que o sepultamento do corpo de Amaria Aparecida aconteceu neste domingo (26), “com todo o suporte necessário oferecido pelo Grupo Serra, entendendo a delicadeza do momento e buscando amenizar a dor imensurável sofrida pela família.”
No comunicado, o Grupo Serra informa a instauração de uma sindicância interna para estudar e avaliar os nossos procedimentos operacionais.