A realização das festas juninas devem provocar uma movimentação financeira da ordem de R$ 10 milhões nos setores do Comércio e de Bens e Serviços de Campinas este ano. A estimativa é da Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic).
São as vendas dos produtos típicos da época, como alimentos e trajes temáticos, essenciais nas quermesses e arraiais promovidos principalmente por clubes, igrejas e entidades assistenciais, mas também por escolas da cidade.
A previsão é a de que apenas o e-commerce movimente cerca de R$ 2 milhões.
O economista e diretor da Acic, Laerte Martins, considera que as atividades juninas devem retornar ao patamar pré-pandemia, quando eram realizadas pelas entidades sociais e recreativas, que somam mais de 20 na cidade.
“Os setores do Comércio e de Serviços esperam essa movimentação com ansiedade, principalmente pela ausência desses eventos nos últimos dois anos, quando não puderam ser realizados devido à pandemia da Covid-19”, diz o diretor da Acic.
Martins destaca que a última avaliação relacionada com este tipo de evento em Campinas foi realizada em 2019.
“Naquela oportunidade, houve uma redução de 6,9% no volume de vendas em relação a 2018, tendo em vista a piora dos indicadores econômicos, como a inflação, o câmbio, os juros e os créditos. Com a chegada da pandemia, em março de 2020, as comemorações juninas, só aconteceram de forma virtual, sem a valoração significativa em movimentação financeira”, explica o economista.
“Em 2021, também houve apenas movimentações das vendas nas formas de delivery e drive thru, gerando de R$ 3 a R$ 4 milhões, bem distante dos R$ 13,5 milhões de 2019”, compara.
No próximo final de semana, dias 4 e 5 de junho, algumas das festas juninas tradicionais de Campinas começam a acontecer, entre elas a da Sociedade Hípica de Campinas , na Torre do Castelo e da Casa de Portugal, além de em algumas paróquias e colégios da cidade.