Durante o mês de julho, as sextas e sábados serão ocupados com o Festival de Inverno no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas, com exibição de filmes atuais e premiados em grandes festivais internacionais.
O evento que faz parte do calendário anual do museu desde 2017, inicia sua programação no dia 07 e permanece durante todo o mês até o dia 29, sempre às 19h30, na Sala Glauber Rocha, com a curadoria do jornalista e professor Ricardo Pereira.
A Sala Glauber Rocha fica localizada no Museu da Imagem e do Som na Rua Regente Feijó, 859, no Centro de Campinas.
A estreia do festival ficará marcada com a direção de Robert Eggers em “O Farol”, filme de 2019, que conta a experiência de um veterano guardião de um farol, interpretado por Willem Dafoe e seu novo assistente Ephraim Winslow, interpretado por Robert Pattinson.
Na trama, eles chegam à uma ilhota isolada onde deverão permanecer isolados durante alguns meses quando são confrontados pela solidão e um clima tempestuoso, assim manifestando sinais crescentes de loucura.
Outro destaque da programação é o drama francês “Titane”, dirigido por Julia Ducournau, grande vencedor da Palma de Ouro em Cannes em 2021 que mescla elementos de terror e ficção científica ao contar a história de Alexia, uma jovem que recebeu uma placa de titânio em sua cabeça, quando criança, após sofrer um acidente de carro e que com o passar dos anos, cresce e se torna uma serial killer.
Os ingressos para todas as sessões são gratuitos e podem ser retirados por ordem de chegada, com meia hora de antecedência da exibição. A capacidade da Sala Glauber Rocha é de 72 lugares.
Cor de Rosa Choque
Nesta primeira semana de julho, começando neste sábado (1º) a Sala Glauber Rocha do MIS de Campinas será ocupada com a Mostra Rosa Choque, uma homenagem especial à cantora Rita Lee, com a curadoria de Claudia Bortolato, João Buhrer e Nayara Lopes, todos do movimento cineclubista do museu.
A ideia partiu de Nayara, logo após o falecimento de Rita em 08 de maio, que imediatamente acionou os amigos João e Cláudia, a fim de realizar uma homenagem à cantora, aproveitando o espaço no museu para expor relíquias da época de Mutantes, Tutti-Frutti, até a carreira solo da rainha do rock brasileiro, bem como sua participação em alguns documentários e filmes do circuito underground.
“Nós não poderíamos deixar de homenagear a Rita Lee que contribuiu significativamente para a introdução e consolidação do rock no Brasil, fazendo parte da vida de tantas pessoas em diferentes gerações”, conta Nayara.
Durante a semana da mostra, que ocorre até o dia 6, os visitantes poderão visualizar revistas, recortes de jornais, livros, assistir a clipes, documentários e filmes que compõem a carreira tão plural da artista brasileira. Será a primeira vez que o museu abriga uma mostra com elementos on e offline ao mesmo tempo em homenagem a um ícone.
Serão exibidos longas como “Dias Melhores Virão”, de Cacá Guedes, “A Primeira Missa ou Tristes Tropeços, Enganos e Urucum”, da cineasta Ana Carolina e “Durval Discos”, de Anna Muylaert. Já os documentários trarão a realidade de outras épocas por meio de “Uma noite em 67”, de Renato Terra e Ricardo Calil, “Tropicália”, de Marcelo Machado, “Rita Lee – Ovelha Negra”, de Roberto de Oliveira, entre outros filmes.
Em ritmo de Rock ‘n’ Roll
Uma outra homenagem dos cineclubes do museu também em julho, será à cantora Tina Turner que faleceu recentemente, no dia 24 de maio. Sob curadoria da comunicóloga Nayara Lopes, o Ciclo Tina Turner, que ocorrerá as terças e quartas de julho, a partir do dia 11, sempre às 19h30, também na Sala Glauber Rocha, será composto por documentários, bem como por filmes de ficção com a participação da intérprete.
A estreia do ciclo é marcada pelo longa “Tommy” de 1975. O filme, dirigido por Ken Russell, é um musical baseado numa grande “ópera rock” de sucesso lançada em 1969 pela banda The Who e apresenta um elenco repleto de estrelas da música.
O destaque da programação fica por conta de “Mad Max – Além da Cúpula do Trovão”, o terceiro da série Mad Max, de 1985. Na trama Tina Turner interpreta a vilã Tia Entity, papel marco que trouxe à tona sua grande capacidade de atuação. Além disso, no ciclo, será exibido o último documentário da cantora em vida, “Tina” de 2021, que apresenta um relato íntimo e delicado sobre sua vida e carreira.
Serviço:
Mostra Rosa Choque
Dia 01 de julho às 19h30
Dia 02 de julho às 15h
Dias 04, 05 e 06 de julho às 19h30
Sala Glauber Rocha – Entrada franca
Festival de Inverno
Dias 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de julho às 19h30
Sala Glauber Rocha – Entrada franca
Ciclo Tina Turner
Dias 11, 12, 18, 19, 25 e 26 de julho às 19h30
Sala Glauber Rocha – Entrada franca
*A programação completa do MIS Campinas pode ser consultada nas redes sociais do museu ou na página da Secretaria de Cultura e Turismo do site da Prefeitura de Campinas.