Com passagens pela Ponte Preta em 2008 e pelo Guarani em 2014, quando ajudou a salvar a equipe do trágico rebaixamento à Série D, o técnico Vagner Benazzi morreu na madrugada da última segunda-feira (22), aos 68 anos, vítima de complicações decorrentes da demência frontotemporal (DFT), doença que sofria. O corpo dele foi sepultado no Cemitério Boa Vista, em Osasco, sua terra natal e onde residia, na Grande São Paulo.
Ícone do futebol do interior, conhecido como “Rei dos Acessos”, feito que alcançou 12 vezes na carreira, Vagner Benazzi trabalhou em dezenas de clubes do Brasil, especialmente do estado de São Paulo, com mais destaque na Portuguesa, clube que defendeu como jogador nos anos 70 e, décadas mais tarde, conduziu de volta à elite estadual e nacional, em 2007.
Ex-lateral-direito, tendo atuado também no Palmeiras, Vagner Benazzi dirigiu outras equipes importantes e tradicionais do futebol brasileiro como Bahia, Fortaleza, Vitória, Náutico, Criciúma, Avaí, Figueirense, Bragantino e Paysandu.
No futebol campineiro
No comando da Ponte Preta, equipe que treinou entre outubro e novembro de 2008, Vagner Benazzi conquistou quatro vitórias e sofreu quatro derrotas, além de dois empates, em 10 jogos, na reta final da Série B. A Macaca terminou na 5ª colocação, com 58 pontos, cinco abaixo do G4.
Já à frente do Guarani, seis anos depois, entre agosto e setembro de 2014, foram apenas três jogos, com duas vitórias e um empate, resultados que acabaram sendo importantes para a permanência do time na Série C. Naquela temporada, o Bugre se salvou da queda à Série D por apenas três pontos.