A Prefeitura de Valinhos informou na tarde deste domingo (25) que o incêndio que atingiu a Serra dos Cocais consumiu 10 hectares de mata. A área equivale a 100 mil metros quadrados de vegetação, o correspondente a 12 campos de futebol. O fogo começou no final da tarde de ontem (24).
“A Prefeitura de Valinhos segue, na sala especial de gestão de crise, monitorando e agindo, in loco, para os pontos de queimadas registrados, infelizmente, na cidade deste a tarde de sábado. Até o momento, cerca de 10 hectares foram afetados com estas queimadas”, informou a administração em nota.
Na manhã deste domingo, 15 pontos diferentes eram monitorados e trabalhados pela equipe da Administração, por meio da Defesa Civil, Segurança (Guardas Civil Municipal e Ambiental), Mobilidade Urbana, Saúde, Assistência Social, Planejamento e Meio Ambiente, Bem Estar Animal e Obras, além claro do trabalho do Corpo de Bombeiros.
Todo o monitoramento, inclusive, tem como objetivo cuidar para que os moradores das residências próximas destas queimadas possam estar seguros, reforçou a Prefeitura.
“Até o momento, felizmente, não houve registro de vítimas, tampouco procura em atendimentos nas unidades de Saúde por conta da fumaça e/ou queimada”, destacou a nota.
Segundo informações constantes da nota divulgada, a prefeita Capitã Lucimara, está gerenciando a sala de crise e trabalhando, desde ontem, para assegurar a saúde e a segurança da população de Valinhos e, também, o controle o mais rápido possível destas queimadas para reduzir o impacto, que é real, na flora e na fauna da nossa cidade.
Até o momento não há informações sobre as causas da queimada.
A situação em Valinhos é similar ao que tem ocorrido, nestes dias, em outras cidades da região, por conta do clima seco e da ausência de chuva. Neste sentido, a administração da município reforçou a importância dos cuidados que devem ser tomados neste período de estiagem, além da conscientização sobre o uso racional da água. Alerta sobretudo para que as pessoas evitem jogar pontas de cigarro acesas, latinhas ou garrafas nos acostamentos de rodovias ou região de matas, atitudes que facilitam o início de incêndios.