A irara fêmea Jade, de 12 anos, que vive no Bosque dos Jequitibás desde 2011, recebe tratamento com células-tronco, na esperança de reverter uma paralisia das pernas, que se instalou em 2017, por causas desconhecidas. O atual tratamento começou no último sábado (11), em parceria com o Hospital Veterinário do curso de Medicina Veterinária, da PUC-Campinas.
“A ideia é que a terapia com células-tronco possa recuperar o animal da sequela neurológica. O número de sessões vai depender da resposta ao primeiro tratamento. Vamos acompanhar e avaliar”, explica o veterinário do Bosque dos Jequitibás, Douglas Presotto.
O veterinário conta que Jade havia passado por tratamentos convencionais, com medicamentos, e alguns alternativos e complementares, como acupuntura, desde que surgiram os primeiros sintomas de paralisia. Essas terapias promoveram algumas melhoras no seu quadro geral.
A irara, de nome científico Eira barbara, é um animal da família dos mustelídeos, a mesma dos furões, lontras e ariranhas. Vive cerca de 20 anos em cativeiro e um pouco menos em vida livre. São onívoras, se alimentam de frutas, legumes, insetos e carnes. Também apreciam mel. Além da Jade, há uma irara macho no Bosque, o Alaor, segundo a Prefeitura de Campinas